Do Sínodo dos jovens à JMJ: Jesus esclarece e convida
Padre Douglas de Freitas Ferreira - Cidade do Vaticano
Caros irmãos e irmãs, ouvintes da Rádio Vaticano em todo o mundo, em especial os de língua portuguesa, obrigado pela sua presença conosco neste sábado. A nossa série, como sabemos, pretende dar uma simples ajuda para as reflexões acerca do documento final do Sínodo dos Bispos e, no encontro de hoje, entraremos na segunda parte que os padres intitularam: E se abriram os olhos dele. Como em todas as demais divisões do texto, nessa temos também quatro capítulos. O primeiro capítulo tem o título: O dom da juventude; e o segundo: O mistério da vocação; o terceiro: A missão de acompanhar e o quarto: A arte de discernir. Hoje resumiremos os dois primeiros.
O primeiro capítulo dessa parte é muito forte e, ao mesmo tempo muito espiritual. O tempo da juventude é um dom, é uma benção e o Sínodo, citando Santo Irineu, recorda que Jesus viveu a juventude entre os jovens e santificando-a, por isso, a mocidade de cada homem e mulher encontra em Cristo a direção para que possa ser vivida intensamente e de maneira saudável os diversos valores que essa estação da vida suscita. Os Padres perceberam, também, que os jovens querem cultivar os laços familiares para a vivência dessa fase. Os jovens querem ser livres nas suas ações e nas suas escolhas, é por isso que o Sínodo percebe que a construção da comunhão, de boas e excelentes relações são chaves para viver a juventude.
No segundo capítulo, o mistério da vocação, os padres observaram que os jovens respeitam muito o fato que o chamado venha de Deus, mas notaram que existe uma grande dificuldade para orientar os jovens no discernimento vocacional. Os padres apontam que um exemplo adequado de discernimento vocacional oferece nossa Senhora, que vivia uma profunda comunhão com Deus, mas que seguiu o seu filho até a Ressurreição; o princípio Mariano, diz o documento, é sem dúvida exemplo de resposta vocacional. Todas as vocações tem uma incidência eclesial, vocação não quer dizer somente ser religioso, mas a vocação à família, à vida profissional e tantas outras vem de Deus e precisam ser respeitadas de tal modo que, um bom contexto social, seja capaz de criar uma cultura de promoção vocacional.
Caros amigos, obrigado pela companhia, espero que o programa de hoje possa ajudá-los e motivá-los na leitura do documento e que nas nossas diversas comunidades possamos reconhecer a presença de Jesus que, ao nosso lado, ajuda a viver uma vida cheia de esperança.
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