Igreja e Governo português acolheram com amor a Jornada, diz Pe. Alexandre
Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
“Uma dedicação incrível. Eles colocaram alma, vida e coração” na realização desta Jornada Mundial da Juventude. Esta é a avaliação ao Vatican News do Secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Padre Alexandre Awi Mello, ao comentar o trabalho da Arquidiocese do Panamá na organização da JMJ concluída este domingo. O trabalho do dicastério é mais orientar e acompanhar, sofrer e se alegrar com a cidade sede, disse o sacerdote.
Ademais, o apoio do Presidente da República ao evento, numa verdadeira aliança entre a Igreja local e as forças governamentais – o que favorece a todos - também foi destacado pelo sacerdote, que explicou como é escolhida a sede de uma Jornada. E falou sobre a Jornada em Portugal:
Na verdade, com muita humildade, devemos dizer que o grande trabalho foi feito pela Arquidiocese do Panamá, com uma dedicação incrível, colocaram alma, vida, coração na realização desta Jornada. O nosso trabalho é de orientar, de estar junto, de acompanhar, de tirar dúvida, de transmitir a experiência das Jornadas. É realmente subsidiário! E naquilo que a gente pode a gente está a serviço. Temos o trabalho de avaliação para fazer. Temos que transmitir esta experiência agora para a próxima Jornada. Então, de todas as maneiras, a gente se alegra e sofre com a cidade sede. E agora podemos também estar tranquilos e felizes pelos resultados desta Jornada.
Um dos fatos destacados na coletiva de imprensa foi o forte apoio governamental que teve esta Jornada no Panamá....
Sem dúvida, o presidente da República, desde o início, manifestou o seu apoio e foi muito generoso também na forma com que pode no concreto no dia-a-dia da Jornada continuar apoiando, então temos que agradecer, um país com as dimensões do Panamá, era importante que houvesse realmente uma bela aliança entre a Igreja local e as forças governamentais. Acho que se deu de uma maneira que também que favorece a todos. Na verdade é sempre uma vantagem para os dois lados. Acredito que um evento como este traz muitos benefícios também para o país. Mas eu sei que o presidente o fez de maneira generosa e não só pensando nestes benefícios, mas a partir de sua experiência de fé, visto que ele também foi peregrino em outras Jornadas, e é uma pessoa de fé.
Como é escolhida a cidade sede...
Simplesmente as cidades que se apresentam nós apresentamos ao Papa, visitamos, conhecemos um pouco a realidade, e depois apresentamos ao Papa as candidaturas. E ele toma a decisão por critério próprio. E por isso, na verdade, quando me perguntam por que Portugal, tem que perguntar ao Papa. Mas acho que é uma inspiração, que vem de seu coração, e de alguma maneira Deus também atua através desta escolha que o Papa faz.
Concluída a Jornada no Panamá, agora a Jornada em Portugal, que deverá favorecer a ida de muitos brasileiros....
Eu espero que sim. Sem dúvida uma Jornada na Europa sempre tem uma afluência maior, tem mais conexões, tem mais facilidades de voo, e uma tradição também muito grande de Jornadas na Europa. Então agora começa um caminho, que ainda tem vários anos pela frente, muita coisa para ser definida, mas a alegria de saber que também, a Igreja e o Governo português, acolheram com muito amor e com muita firmeza esta Jornada, e esperamos que este caminho seja feito também com um grande espírito de comunhão com o Dicastério, como foi feito o caminho até o Panamá.
Obrigado por ter lido este artigo. Se quiser se manter atualizado, assine a nossa newsletter clicando aqui e se inscreva no nosso canal do WhatsApp acessando aqui