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Simpósio Santa Sé e SCV no novo contexto internacional

“O Tratado de Latrão constitui um evento importante para a nossa história: encerrou o conflito entre Estado e Igreja na Itália e conciliou o caso de consciência dos católicos italianos, divididos entre as razões de duas fidelidades, à Igreja e à Pátria", afirma o presidente do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, prof. Giuseppe Dalla Torre

Cidade do Vaticano

Santa Sé e Estado da Cidade do Vaticano  (SCV) no novo contexto internacional (1929-2019): esse, é o título do Simpósio que a “Escola de Alta Formação em Direito Canônico, Eclesiástico e Vaticano” dedica  - com o patrocínio de Consociatio internationalis studio iuris canonici promovendo – ao aniversário dos 90 anos da assinatura do Tratado de Latrão (11 de fevereiro de 1929), ato que sancionou o início de relações bilaterais entre Itália e Santa Sé.

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O Simpósio, programado para esta quinta-feira (07/02) em Roma na Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA), reunirá em duas sessões de trabalho, alguns dos maiores estudiosos do setor para uma reflexão multidisciplinar sobre a Santa Sé e sobre o Estado da Cidade do Vaticano no novo contexto internacional.

Tratado de Latrão na realidade italiana e no novo cenário internacional

Na primeira sessão o Tratado de Latrão hoje: desafios e perspectivas, com atenção particular ao Tratado na realidade italiana e no novo cenário internacional. Destaque para a participação do presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, cardeal Giuseppe Bertello, do reitor da LUMSA, prof. Francesco Bonini, do prof. Paolo Cavana (Universidade LUMSA), do diplomata vaticano Dom Antonio Mennini, e do diretor da Escola de Alta Formação em Direito Canônico, Eclesiástico e Vaticano, prof. Giuseppe Dalla Torre, que presidirá a sessão.

Estado da Cidade do Vaticano na nova realidade europeia e global

Na segunda sessão, presidida pelo prof. Carlo Cardia (Universidade de Roma Tre), juristas e historiadores se deterão sobre o Estado da Cidade do Vaticano na nova realidade europeia e global.

A sessão terá a participação das professoras Geraldina Boni (Universidade de Bolonha) e Monica Lugato (Universidade LUMSA). A seguir, a mesa-redonda Santa Sé e Estado da Cidade do Vaticano num mundo globalizado, com a participação do secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, Dom Juan Ignácio Arrieta, e dos professores Philippe Chenaux (Pontifícia Universidade Lateranense), Giovanni Maria Varnier (Universidade de Gênova)

Os trabalhos do Simpósio serão concluídos no final do dia com a conferência do secretário de Estado vaticano, cardeal Pietro Parolin.

Tratado de Latrão manifesta ainda hoje vitalidade singular

“O Tratado de Latrão – declara o diretor da Escola de Alta Formação em Direito Canônico, Eclesiástico e Vaticano da LUMSA e presidente do Tribunal do Estado da Cidade do Vaticano, prof. Giuseppe Dalla Torre – constitui um evento importante para a nossa história: encerrou o conflito entre Estado e Igreja na Itália e conciliou o caso de consciência dos católicos italianos, divididos entre as razões de duas fidelidades, à Igreja e à Pátria.”

“A prova do tempo transcorrido desde aquele 11 de fevereiro de 1929, dia da assinatura dos Acordos, fez emergir a bondade das soluções de então, que manifestam ainda hoje uma vitalidade singular.”

“Por outro lado – continua o prof. Dalla Torre –, a revisão dos Acordos, ocorrida em 1984, constituiu confirmação e desenvolvimento de um programa de colaboração entre Estado e Igreja, que no respeito pela laicidade é direito à promoção do homem e ao bem do país.”

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06 fevereiro 2019, 19:11