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Cardeal Parolin na Plenária da Conferência Episcopal da Polônia Cardeal Parolin na Plenária da Conferência Episcopal da Polônia 

Card. Parolin recorda tradicional ligação entre Polônia e Santa Sé

O cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, encontra-se na Polônia, em Varsóvia para as comemorações do centenário da nunciatura apostólica e nascimento da Conferência Episcopal da Polônia. No dia 13 de março celebrou uma missa pelo 6º aniversário da eleição do Papa Francisco

Cidade do Vaticano

O Secretário de Estado do Vaticano cardeal Pietro Parolin, encontra-se em Varsóvia para as celebrações do centenário da nunciatura apostólica e nascimento da Conferência Episcopal da Polônia.

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Ao elogiar a tradicional ligação da Igreja polonesa com a Santa Sé, fundamental para a sua sobrevivência durante os regimes totalitários, disse aos bispos para “sustentarem esta herança, preservando-a e reforçando-a, de modo que a identidade cristã da Polônia tenha não só um passado e um presente, mas também um futuro”.

A primeira Assembleia presidida pelo futuro Pio XI

Durante o discurso à plenária dos bispos poloneses, o cardeal recordou que a primeira Assembleia dos bispos poloneses de 1919 tinha sido presidida pelo arcebispo Achille Ratti, o futuro Pio XI, que na época era o representante do Vaticano, na ocasião reafirmava a comunhão da Polônia com a Sé de Pedro e a fidelidade ao bispo de Roma”, como princípio chave católico, da “unidade na diversidade”. “A unidade com o Papa – sublinhou – garante também a liberdade diante da potências do mundo e de grupos de interesse particular. Garante a abertura à Igreja universal, mas também a plena catolicidade, evitando o perigo de se fechar em si mesma e de ser explorada por alguma facção política ou nacionalista”, disse o cardeal Parolin.

A Europa precisa de um testemunho cristão

Em seu discurso, o Secretário de Estado observou também que a Europa corre o risco de “esquecer as suas raízes cristãs” e de perder a unidade continental alcançada a alto preço” por causa das “crescentes influências do pensamento individualista, nacionalista e separatista”.

“Os poloneses – disse o cardeal - devem aprender a se empenhar em um diálogo de verdade e a respeitar a dignidade do outro, diferenciando-se um do outro sem se tornarem inimigos”. Depois citou um discurso de São João Paulo II aos bispos poloneses em 1993: “A Europa precisa de um testemunho cristão, um autêntico exemplo de fé viva, mas também de unidade nacional e de acolhida, de abertura e de respeito pelos outros”.

A Missa pelo 6º aniversário do Pontificado do Papa Francisco

Na tarde da quarta-feira (13/03) o cardeal celebrou uma missa na Basílica da Divina Providência por ocasião do 6º aniversário da eleição do Papa Francisco. A missa foi concelebrada com o núncio apostólico na Polônia, o arcebispo Salvatore Pennacchio e o cardeal Kazimierz Nycz, com a presença de autoridades do governo polonês.

 

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14 março 2019, 14:18