Novos recrutas prestam juramento na Guarda Suíça
Cidade do Vaticano
O solene juramento dos novos soldados da Guarda Suíça foi realizado na tarde desta segunda-feira, 6 de maio, como tradição, no Pátio São Dâmaso do Palácio Apostólico. Os novos guardas juraram sob a bandeira do Corpo, na presença de representantes de Autoridades civis e religiosas, da Igreja na Suíça, além de familiares.
O juramento, lido pelo capelão, foi repetido pelos novos recrutas na versão reduzida: “Juro servir com fidelidade, lealdade e honra, o Pontífice reinante, Francisco e os seus legítimos sucessores, dedicar-me com todas as forças, sacrificando, se necessário, também minha vida em sua defesa. Assumo os mesmos deveres para com o Colégio Cardinalício durante a vacância da Sé Apostólica. Prometo também respeito, fidelidade e obediência ao Comandante e aos outros Superiores. Assim juro, que Deus e nossos Santos Padroeiros me assistam”.
Mais de 500 anos de história
A Guarda Suíça Pontifícia está a serviço dos Papas e do Vaticano há mais de 500 anos. A fundação remonta ao ano de 1506, quando chegaram os primeiros suíços a pedido de Papa Júlio II. A data oficial da instituição do Corpo é 22 de janeiro de 1506, dia no qual 150 suíços do Cantão Uri entraram sob o comando do capitão Kaspar von Silenen, pela primeira vez no Vaticano e foram abençoados pelo Papa.
O saque de Roma
Na manhã de 6 de maio de 1527, enquanto os “lanzichenecchi”, soldados mercenários de infanteria recrutados pelas Legiões Alemãs do Sacro Império, invadiam o Borgo Santo Spirito e San Pietro em Roma, a Guarda Suíça Pontifícia e as poucas tropas romanas, resistiam desesperadamente. Dos 189 suíços em serviço salvaram-se apenas 42, ou seja, aqueles que no último momento, sob o comando de Hercules Goldli, tinham acompanhado o Papa Clemente VII no seu refúgio no Castel Sant’Angelo.
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