Dom Peña Parra: Polônia e Santa Sé juntas para promover bem comum
Cidade do Vaticano
O substituto para Assuntos Gerais da Secretaria de Estado vaticano, Dom Edgar Peña Parra, encontra-se na Polônia por ocasião do centenário do início das relações diplomáticas entre o país do centro-norte da Europa (Leste Europeu) e a Santa Sé.
Na manhã desta quinta-feira (06/06) teve lugar na nunciatura apostólica, na capital Varsóvia, a inauguração de uma estátua de Achille Ratti – futuro Papa Pio XI –, primeiro núncio apostólico na segunda República Polonesa.
Futuro Pio XI, grande diplomata
“Reavivar a memória quer da pessoa do grande diplomata, futuro Papa Pio XI, quer da data tão significativa na história das relações entre a Santa Sé e a Polônia”: foram palavras de Dom Peña Parra durante a inauguração na qual recordou o momento particular da nomeação de Ratti feita pelo Papa Bento XV em 1918, ao término da I Guerra Mundial.
Um cenário no qual percebeu “a grande sede de liberdade e o empenho do povo polonês, fundado no amor pela pátria e nos valores espirituais transmitidos de geração em geração junto com a tradição religiosa cristã”. Foi ele quem acelerou o processo de reconhecimento formal da segunda República Polonesa por parte da Santa Sé, ressaltou.
Unidos por uma sólida amizade
“Mesmo quando se tornou Papa, carregou em seu coração a amizade pelo povo polonês e o respeito por seus valores espirituais, a ponto de externá-los adornando a capela no palácio apostólico de Castel Gandolfo com dois afrescos de Jan Rosen, pintor polonês de origens judaicas, representando a defesa de Jasna Góra e o Milagre no Vístula” (planalto polonês).
Por fim, o substituto da Secretaria de Estado fez votos de que “o exemplo de Achille Ratti constitua uma constante inspiração para nossas presentes e futuras gerações, a fim de que uma sólida amizade possa sempre nos unir, comprometida em promover o bem comum e a transmitir a fé, o amor e a esperança às futuras gerações”.
Um mosaico de faróis luminosos
Durante a visita foi inaugurado, na Capela da nunciatura apostólica, o mosaico intitulado “Crucifixão e glória dos santos”. “Vemos aqui, junto a Nossa Senhora, os santos confessores e mártires que nasceram nesta terra polonesa e a tornaram fecunda com seu sangue e com as obras de louvor a Deus e de caridade em favor dos homens”, disse o arcebispo venezuelano.
Eles são os faróis luminosos da história deste povo, desde o início ligada à história da Igreja edificada em Pedro, frisou ainda. Testemunhas do “sentido mais profundo do serviço diplomático dos representantes da Santa Sé num país cristão: testemunhar Cristo com o empenho e a santidade”, disse por fim.
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