"Precisamos fazer Cristo viver nas realidades de cada um", diz jovem brasileiro

Silvonei José, Andressa Collet – Cidade do Vaticano

O brasileiro Lucas Galhardo, que participou do Sínodos dos Bispos de outubro, é um dos 18 jovens presentes no Fórum Internacional da Juventude que começou na quarta-feira (21), na comunidade de Sassone, interior de Ciampino, cidade da região metropolitana de Roma.

“Eu particularmente acredito que a maior riqueza do Sínodo é esse exemplo de processo sinodal, de caminhar juntos, que é o que significa a palavra Sínodo. Então, quanto mais experiências sinodais conseguirmos promover nas nossas realidades locais, é tão importante quanto estudar e trabalhar os documentos.”

De iniciativa prática, Lucas comenta que está para acontecer o lançamento de um curso à distância sobre o Sínodo, através da plataforma dos Jovens Conectados da Pastoral Juvenil do Brasil. O próprio evento que termina neste sábado (22), com uma audiência com o Papa Francisco, no Vaticano, é uma experiência de partilha para ver como as igrejas locais estão trabalhando em relação à recepção tanto do Documento Final do Sínodo dos Bispos e da Jornada Mundial da Juventude do Panamá, como da recente Exortação Apostólica Cristo Vive do Papa Francisco.

A iniciativa, organizada pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, retoma a tradição dos Fóruns Internacionais da Juventude, que nasceram durante as JMJs da década de 80, numa resposta prática ao convite do Papa Francisco para promover o espírito sinodal na Igreja.

“Esta é a grande mensagem: pra todos saírem daqui para fazer essa Cristo Vive, que o Papa nos convida, realmente fazer Cristo viver nas realidades de cada um. O Papa Francisco escreveu a Cristo Vive para todo o povo de Deus, mas a gente sente um gostinho especial pra nós, jovens. Que nós saiamos daqui sentido esta corresponsabilidade de missão com a Igreja: somos Igreja também devemos contribuir pra fazer dela o que a gente deseja, um lugar de mais acolhida, por exemplo.”