Políticos latino-americanos não têm contas no IOR
Cidade do Vaticano
Já havia sido desmentido em janeiro de 2019 pelo então Diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, em vista de um artigo baseado em documentos falsos publicado no site colombiano ‘El Expediente’:
“Depois de verificar com as autoridades competentes, posso afirmar que nenhuma das pessoas mencionadas no artigo de ‘El Expediente’ jamais teve uma conta bancária no IOR, nem a possui atualmente, nem possui assinaturas de delegados em nome de terceiros, nem teria - devido às novas normas adotadas pelo Instituto – algum título para realizar alguma operação. Os documentos apresentados como evidência são falsos. O IOR se reserva o direito de tomar medidas legais”, afirmou Alessandro Gisotti em comunicado oficial divulgado na sexta-feira, 11 de janeiro de 2019.
Mas as fake news voltaram a viralizar nas redes sociais no Brasil nestes dias, em função das entrevistas de um “suposto diácono” argentino, de posse dos mesmos documentos falsos. Por isso, este novo desmentido.
Assim, nem Cristina Fernández de Kirchner, nem Juan Manuel Santos, nem Luis Inacio “Lula” Da Silva, Evo Morales, Rafael Correa, Raúl Castro, Daniel Ortega o Nicolás Maduro tem conta no Instituto para as Obras de Religião (IOR), também conhecido como Banco do Vaticano.
Quem tem conta no IOR
O Instituto para as Obras de Religião (IOR) possui 14.953 clientes, divididos da seguinte forma: Ordens religiosas (53%), dicastérios da Cúria Romana, escritórios da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano e nunciaturas apostólicas (12%), conferências episcopais, dioceses e paróquias (9%); entidades de direito canônico (8%), cardeais, bispos e clero (8%), funcionários e aposentados do Vaticano (8%); outros sujeitos, incluindo as fundações de direito canônico (2%).
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