Sínodo Amazônico: artista brasileira apresenta em Roma obras premiadas na Europa
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Seis obras de autoria de Mari Bueno que retratam os elementos da Amazônia, premiadas em diferentes cidades da Europa, estão sendo expostas na Sala de Imprensa da Santa Sé (Via della Conciliazione, 54) até o final do Sínodo dos Bispos em 27 de outubro. A iniciativa faz parte do projeto “Amazônia: Casa Comum” que promove eventos paralelos à assembleia no Vaticano mostrando a realidade daquela região.
A artista de Sinop, no Mato Grosso, esteve em Roma na primeira semana do Sínodo, no início de outubro, para ultimar os detalhes da mostra de arte intitulada Exposição Amazônia.
“Duas dela, a “Esperança” e “Agressão” já foram expostas no Museu do Louvre, em Paris, em 2010, e receberam menção honrosa. A outra, “Família Indígena”, recebeu medalha de ouro em Genebra, em 2013, e a “Mato Grosso” recebeu medalha de bronze da Sociedade Brasileira de Belas Artes no Rio de Janeiro no ano de 2000. E a sexta obra “Selvagem” recebeu medalha de ouro na Alemanha, em 2003.”
Pensar na Amazônia, é pensar na nossa casa
Mari Bueno é mestra em Mariologia e associada da Academia Marial de Aparecida e tem direcionado o trabalho atualmente para o tema mariano: 90% dos trabalhos da artista de hoje predominam a arte sacra e os espaços litúrgicos, diretamente ligados à Igreja. A Amazônia, porém, que inspirou seu início de carreira, não consegue ser desvinculada. Mari explica que a arte traz a liberdade de interpretação e colabora para o grande momento que vivemos de reflexão, inspirando uma harmonia que precisa existir entre as relações e procurando “equilibrar o progresso e o cuidado da nossa casa, da natureza que Deus nos deu”.
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