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O monge beneditino do Brasil estava entre as 6 mil pessoas da comunidade acadêmica italiana da Lumsa O monge beneditino do Brasil estava entre as 6 mil pessoas da comunidade acadêmica italiana da Lumsa 

Brasileiro comenta apelo do Papa aos universitários contra hegemonia do pensamento

Entre os cerca de 6 mil estudantes e professores universitários que nesta quinta-feira (14) pela manhã encontraram o Pontífice no Vaticano estava um brasileiro, mestrando em Psicologia pela Lumsa, de Roma: “o Papa fez um apelo aos jovens universitários: não se deixem levar pela hegemonia de um pensamento, não se escravizem pela ditadura de um pensamento que muitas vezes é ideologia e saibam que a diversidade jamais pode ser conflito, mas só possibilidade de diálogo e acolhimento.”

Andressa Collet – Cidade do Vaticano

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A comunidade acadêmica da Lumsa, a “Libera Università Maria Santissima Assunta”, uma universidade privada de inspiração católica, com sedes em Roma, Palermo e Taranto, na Itália, participou de uma audiência especial nesta quinta-feira (14) pela manhã, no Vaticano. A Sala Paulo VI recebeu 6 mil pessoas para a cerimônia de inauguração do ano acadêmico e também de comemoração pelos 80 anos da instituição.

Entre os milhares de presentes, estava o monge beneditino de Camáldoli, o brasileiro Dom Cristiano de Oliveira Sousa. Natural de Guaratinguetá, São Paulo, o teólogo mora em Roma há 5 anos e atualmente faz Mestrado em Psicologia na Lumsa. Ao Vatican News, o seu testemunho sobre as palavras do Papa Francisco que encorajou a comunidade acadêmica a trabalhar em conjunto e com diversas responsabilidades, e a não se satisfazer com pensamentos atuais, “aparentemente hegemônicos, de um mundo em que a diversidade é conflito”:

“Queria ressaltar dentre as palavras do Papa que, pra mim, é um programa de vida, um dos quatro pontos que é muito comovente, de uma cultura que faça do universitário um ser humano coerente – no sentido de ter os pés nas raízes, a percepção no presente, mas um olhar para o futuro. O Papa também fez um apelo a cada jovem universitário: não se deixem levar pela hegemonia de um pensamento, não se escravizem pela ditadura de um pensamento que muitas vezes é ideologia e saibam que a diversidade jamais pode ser conflito, mas só possibilidade de diálogo e acolhimento.”

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14 novembro 2019, 13:37