"Economia de Francisco" adiado para novembro
Cidade do Vaticano
O comitê organizador da “Economia de Francisco” informou na noite de domingo, 01, que o evento desejado pelo Papa Francisco previsto para os dias 26, 27 e 28 de março na cidade de Assis, foi transferido para o mês de novembro.
Em breve serão fornecidas informações detalhadas sobre a preparação do encontro, que prossegue com grande empenho e entusiasmo e que despertou muito interesse em todo o mundo. De fato, 2.000 jovens de 115 países inscreveram-se para participar. O Brasil é o segundo país com maior número de inscrições.
Para favorecer o melhor desenvolvimento da iniciativa, dada a dificuldade objetiva que tantos jovens têm encontrado atualmente para viajar internacional e nacionalmente, o Santo Padre, em acordo com o comitê, definiu 21 de novembro de 2020 como a nova data de seu encontro com os jovens em Assis, precedido pelos dias de estudo já previstos.
No dia 28 de março, do Salão Papal do Sacro Convento de Assis, haverá um encontro via Webinar com os jovens dos países participantes, para dar continuidade à jornada com um entusiasmo ainda maior.
Os objetivos do encontro
Na carta-convite dirigida a jovens economistas, empreendedores e empresários do mundo inteiro, divulgada em 11 de maio do ano passado, o Papa Francisco explica que Assis é o lugar apropriado para inspirar uma nova economia, pois foi ali que Francisco se despojou de todo mundanismo para escolher Deus como bússola da sua vida, tornando-se pobre com os pobres e irmão de todos. Sua decisão de abraçar a pobreza também deu origem a uma visão econômica que permanece atual.
O Papa Francisco convida a Assis os jovens empreendedores, economistas, para fazer um pacto, no espírito de São Francisco, a fim de que a economia de hoje e de amanhã seja mais justa, fraterna, sustentável e com um novo protagonismo de quem hoje é excluído.
Neste pacto, a construção de novos caminhos buscando a solução dos problemas estruturais da economia mundial. Para isso, é preciso questionar as “leis” econômicas que produzem desigualdade e exclusão, compreender que elas são fruto de decisões políticas e que, portanto, podem ser questionadas e transformadas.
Trata-se de construir uma nova economia à medida do homem e para o homem. Em síntese, o objetivo do Santo Padre é que tenhamos no mundo uma economia socialmente justa, economicamente viável, ambientalmente sustentável e eticamente responsável.
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