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Apresentação do livro "La Tunica e la Tonaca" de autoria do padre Enzo Fortunato Apresentação do livro "La Tunica e la Tonaca" de autoria do padre Enzo Fortunato 

Parolin: acordo com a China, uma escolha pensada, refletida e rezada

Na manhã de quinta-feira, o cardeal Pietro Parolin havia encontrado no Vaticano seu homólogo estadunidense Mike Pompeo, um encontro de 45 minutos, num “clima de respeito” e “cordial”, durante o qual foi possível apresentar as respectivas posições sobre a China e falar sobre alguns dos conflitos que estão ensanguentando o mundo.

Vatican News

Ao se pronunciar na apresentação do livro "A túnica e a batina" do padre Enzo Fortunato na noite de quinta-feira, 1, o cardeal Pietro Parolin reiterou a cordialidade do encontro realizado pela manhã com o secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo.

No que diz respeito às relações entre a Santa Sé e a República Popular da China, o purpurado sublinhou como Pompeo tenha expresso com um "raciocínio articulado" as razões de suas manifestações nos últimos dias e como tenha havido "compreensão" de como a Santa Sé "aborda estes problemas".

“Todos nós buscamos a liberdade religiosa - reiterou o purpurado - todos buscamos uma vida normal para a Igreja, mas onde nos diferenciamos é no método, em como atingir esses objetivos”.

 

“Ao mesmo tempo - acrescentou - reivindicamos de nossa parte uma escolha pensada, uma escolha refletida, uma escolha rezada, uma escolha feita pelo Papa e, portanto, a liberdade de poder continuar a seguir em frente nesta escolha”.

Por fim, sobre o acordo provisório entre a Santa Sé e a China Popular, o cardeal Parolin fez votos que funcione "melhor em relação ao que foi feito até agora e que se possa proceder  com a nomeação de bispos para todas as dioceses vagas na China". 

O Acordo Provisório assinado em 22 de setembro de 2018 entre a Santa Sé e a República Popular da China, relativo à nomeação de bispos, entrou em vigor um mês após a assinatura e expirará em 22 de outubro próximo. Assinado em Pequim, previa uma duração de dois anos ad experimentum, antes de qualquer confirmação definitiva ou outra decisão. O cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, explicou recentemente que a intenção é propor uma prorrogação às autoridades chinesas, continuando a adotar o Acordo de forma provisória, “como foi feito nestes dois primeiros anos, a fim de verificar ainda mais a sua utilidade para a Igreja na China”. Apesar da lentidão e das dificuldades, agravadas nos últimos dez meses pela pandemia, Parolin disse: “Parece-me que foi marcada uma direção que vale a pena continuar, depois veremos”.

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02 outubro 2020, 07:18