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“É a fragilidade o ponto forte do cristianismo, não a sua ausência”, afirma Pe. Luigi Epicoco “É a fragilidade o ponto forte do cristianismo, não a sua ausência”, afirma Pe. Luigi Epicoco 

A oração de intercessão pelo Papa, testemunho de força na fragilidade

O Pe. Luigi Maria Epicoco escreve editorial para o jornal vaticano L’Osservatore Romano e faz uma reflexão sobre “O Papa e a graça da fragilidade”, nestes dias em que se encontra hospitalizado. Uma oportunidade para lembrar que todo homem “tem situações concretas para experimentar a fraqueza”. E que rezemos, pela cura e por seu testemunho ao mundo: “quando estou fraco, então é que sou forte” (2 Coríntios 12:10).
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Andressa Collet - Vatican News

Em edição desta quinta-feira (7) do L’Osservatore Romano, o editorialista do jornal vaticano e também assistente eclesiástico do Dicastério para a Comunicação, Pe. Luigi Maria Epicoco, compartilha com os leitores uma reflexão a propósito das atuais condições do Papa Francisco, internado desde domingo (4). O Pontífice fez uma cirurgia programada no intestino e prossegue no Hospital Gemelli de Roma de forma regular e satisfatória.

Com o título “O Papa e a graça da fragilidade”, Pe. Luigi descreve sobre “um paradoxo do cristianismo”, difícil de aceitar por uma “certa narrativa mundana”, ou seja, que “é a fragilidade o ponto forte do cristianismo, não a sua ausência”. Assim, a fragilidade, símbolo de humanidade, nos permite “ver a Graça de Deus” atuando em nós.

“É por isso que a notícia de que o Papa Francisco foi hospitalizado para se submeter a uma cirurgia programada é uma grande oportunidade, para cada um de nós, lembrar que Pedro também é um homem e, como todo homem, ele também tem situações concretas para experimentar a fraqueza.”

"Quando estou fraco, então é que sou forte"

O Pe. Luigi escreve que gosta “de pensar que até essa breve parada do Papa Francisco no Gemelli seja uma ocasião para ele se sentir chamado mais profundamente ‘a pastorear as ovelhas do Senhor’ através da desconfortável cátedra da fragilidade física, consciente de que a oferta do próprio sofrimento tem um imenso valor aos olhos de Deus, porque nos faz mais parecidos a Cristo”. Então, escreve o editorialista, “a nossa oração por ele faz sentido, porque não é apenas uma oração para a cura, mas uma oração de intercessão para que nos ofereça o testemunho mais escandaloso aos olhos do mundo: ‘quando estou fraco, então é que sou forte’ (2 Coríntios 12:10).".

E o Pe. Luigi observa, assim, que, nestes últimos anos, o Papa Francisco nos lembrou disso de muitas maneiras:

“Somente se a Igreja não tiver medo de mostrar a própria fragilidade então será verdadeiramente uma Igreja forte porque é credível.”

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08 julho 2021, 09:03