"Uma vez catequista, sempre catequista"
Bianca Fraccalvieri – Vatican News
Na missa que o Papa Francisco presidirá por ocasião do Domingo da Palavra de Deus (23/01), dois brasileiros receberão das mãos do Santo Padre o ministério do catequista. Trata-se de Regina de Sousa Silva e Wanderson Saavedra Correia, ambos da Diocese de Luziânia, no Estado de Goiás.
Os dois são catequistas há 11 anos: Regina na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Valparaíso, e Wanderson na paróquia Nossa Senhora Aparecida na cidade de Luziânia, com os religiosos passionistas.
Não obstante as dificuldades da viagem em meio a uma pandemia, com dez dias de isolamento ao chegarem a Roma, a tempo somente de participarem da celebração, eles vivem este momento como uma “graça extraordinária”:
“Nós nos sentimos muito gratos, lisonjeados em estar aqui representando, não somente por nosso mérito, cada sentimento, cada catequista, cada esforço de quem está lá no Brasil, as lutas e conquistas de cada um. Então para nós é uma graça extraordinária, não tem tamanho estar aqui, poder mostrar um pouco do nosso trabalho. Vejo também como uma grande recompensa de Deus para nós. Essa é a nossa maior vitória, nossa maior recompensa: poder plantar essa sementinha da evangelização no coração de cada um. Ser catequista não é um trabalho voluntário, é um comprometimento com Deus, comprometer-se nesta missão. Uma vez catequista, sempre catequista.”
"Papa Francisco, os catequistas do Brasil o amam"
Wanderson atua de modo especial como catequista de jovens e garante que eles se transformam quando se deixam tocar por Jesus. “É algo grandioso em nossa caminhada.”
“Hoje, a nossa função com a iniciação à vida cristã é mostrar de fato a vivência e levar Cristo a todos. Cristo sendo o centro da nossa caminhada, tão importante nos dias de hoje. Por ser um mundo tão digital, tudo mais acessível na palma da mão, tudo se torna muito difícil. Então encontrar-se com Cristo, esse despertar do kerigma, leva os jovens a se abrirem ao novo e temos uma transformação na nossa Igreja.”
Para Wanderson, vai ser difícil segurar a emoção do encontro com o Papa e se tiver a oportunidade de dirigir algumas palavras a ele, Wanderson não tem dúvidas: “Os catequistas do Brasil o amam por tudo o que tem feito por nós”.
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