Nova unidade do "Hospital do Papa" às crianças com doenças raras
Benedetta Capelli e Andressa Collet - Vatican News
Não é um lugar de dor, é um lugar de acolhimento, de "abraço misericordioso", como definiu o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, ao inaugurar na terça-feira o Centro de Cuidados Paliativos Pediátricos do Hospital Bambino Gesù, em Passoscuro, no município de Fiumicino, a oeste de Roma.
"A esperança é que seja um poderoso abraço misericordioso para quem for acolhido e também para os profissionais, um lugar que oferece dignidade e esperança", disse o purpurado ao levar o agradecimento de Francisco a mais nova unidade do “Hospital do Papa”.
A estrutura foi projetada para acompanhar o tratamento de adolescentes e crianças com patologias raras que precisam de cuidados com alta complexidade assistencial. Um cuidado que não se limita aos pequenos pacientes, mas envolve toda a família que vive com a doença.
O centro é constituído de cinco andares, rodeados de muito verde, e muito próximo ao mar. No momento, cinco crianças ucranianas com doenças muito graves estão sendo atendidas entre as mais de 60 atendidas pelo Bambino Gesù desde o início da guerra.
Numa situação de grande tristeza, a unidade sanitária ajuda mães, pais e irmãos que também podem usufruir de um campo de futebol, de basquete e de vôlei, um parque bem cuidado e um pomar. A estrutura já tem 20 alojamentos já em funcionamento e 10 em preparação. E 30 são as crianças que podem ser acolhidas: um número importante se pensarmos que na Itália existem 7 casas desse tipo que atendem um total de 25 pacientes.
"É uma obra de vanguarda que oferece muitos lugares disponíveis e um ambiente familiar; não se sente que se está em um hospital. Esse tipo de doença não deve nos isolar, mas criar maiores laços de solidariedade e de proximidade”, finalizou o cardeal Parolin.
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