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Grech: "diante da Virgem trazemos o povo ucraniano e aqueles que sofrem"

Diante da Virgem Maria trazemos o povo da Ucrânia e todos aqueles que sofrem hoje, apostando na humanidade, como nos lembra a intuição originária de Pompeia, disse o secretário geral do Sínodo dos Bispos, o cardeal maltês Mario Grech, em sua homilia durante a missa que precedeu a súplica a Nossa Senhora de Pompéia, celebrada este domingo, 8 de maio, na Praça Bartolo Longo, na cidade mariana, no sul da Itália

Vatican News

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"Na súplica a Maria, Virgem do Rosário, não podemos deixar de trazer 'as alegrias e esperanças' do caminho sinodal que estamos vivendo e que o Santo Padre nos convida constantemente a percorrer com ímpeto e confiança, deixando-nos guiar por Maria, 'mulher sinodal'. Mas também não podemos deixar de trazer diante do 'coração materno' da Virgem Maria 'as tristezas e as angústias' da guerra, da violência e do ódio que hoje mancham de sangue a Europa e muitas outras partes do mundo."

Foi o que disse este domingo, 8 de maio, o secretário geral do Sínodo dos Bispos, cardeal Mario Grech, em sua homilia durante a missa que precedeu a súplica a Nossa Senhora de Pompéia, celebrada na Praça Bartolo Longo, na cidade mariana, no sul da Itália.

"Diante da Virgem Maria trazemos, portanto, o povo da Ucrânia e todos aqueles que sofrem hoje, apostando na humanidade, como nos lembra a intuição originária de Pompeia", continuou o purpurado maltês.

Sermos imitadores de Deus

"Deus também apostou na humanidade e continua a fazê-lo. Por intercessão de Maria, também nós pedimos para sermos imitadores de Deus, capazes de apostar em uma humanidade capaz de construir e defender a paz. Algo nos liga a todos muito profundamente. Somos todos irmãos, acolhidos por Maria."

A aposta na humanidade, na qual a Igreja continua a acreditar com todas as suas forças, mesmo em tempos difíceis como o atual, encontra força na caridade e na oração, que o cardeal Grech definiu como os "ingredientes" da Igreja sinodal e as "pedras fundamentais" da cidade mariana.

"Em particular - observou ele -, aqui em Pompeia a caridade assumiu uma característica particular: a da aposta na humanidade, em particular nos últimos, os órfãos, os filhos dos prisioneiros. Uma Igreja sinodal é uma Igreja que aposta no homem, tornando-se uma imitadora do estilo de Deus."

É Jesus quem faz a unidade da Igreja

Por esta razão, "a oração e a caridade nunca podem ser separadas: a caridade dos discípulos de Jesus não é uma filantropia fechada em si mesma, mas consiste em viver o mesmo amor de Deus que invocamos e contemplamos na oração".

Comentando o Evangelho do domingo, o secretário geral do Sínodo lembrou como a Igreja em caminho vive na relação entre o pastor e seu rebanho, uma relação fundada no amor. "Um rebanho - disse ele - caminha junto não porque seus membros se escolheram uns aos outros, mas por causa da relação que todos eles têm com o único pastor."

"Como o pastor é o que faz a unidade do rebanho, assim é Jesus quem faz a unidade da Igreja, da comunidade de seus discípulos. Portanto, o fundamento da escuta e do seguimento não está nas ovelhas, mas no pastor. Devemos olhar para ele se quisermos encontrar o fundamento de nosso ser Igreja."

(com Sir)

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09 maio 2022, 12:01