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Audiência do Papa Francisco a direção da revista mensal "Donne-Chiesa-Mondo" Audiência do Papa Francisco a direção da revista mensal "Donne-Chiesa-Mondo"  

O Papa a "Donne Chiesa Mondo": coração, mente, mãos, é assim a linguagem das mulheres

Francisco recebeu em audiência a direção da revista mensal de L'Osservatore Romano que destaca a contribuição da ação e do pensamento das mulheres na vida da comunidade eclesial: "Sempre leio a revista com prazer porque gosto, gosto deste desafio que já se encontra no título".

L'Osservatore Romano

"A mulher tem a capacidade de ter três linguagens juntas: a da mente, a do coração e a das mãos. Ela pensa o que sente, sente o que pensa e faz, faz o que sente e pensa. Não estou dizendo que todas as mulheres o fazem, mas elas têm essa capacidade, elas têm. Isso é ótimo. Este é o cerne do breve mas intenso discurso que o Papa Francisco proferiu à redação de Donne-Chiesa-Mondo (Mulheres, Igreja, Mundo) na audiência realizada, na manhã deste sábado (04/03), na Sala dos Papas da Residência Apostólica. A ocasião foi dada pelo décimo aniversário da revista mensal do L'Osservatore Romano e pelo quarto aniversário, com o próximo número de maio, da atual comissão coordenada por Rita Pinci que, em nome de toda a redação, dirigiu-se ao Santo Padre destacando a beleza do trabalho em equipe: "Trabalhamos todos juntos, nós que viemos aqui hoje e as pessoas que por diversos motivos não puderam vir: a diretoria, a redação, nossos dois gráficos... somos um grupo bonito e trabalhamos com muito interesse, paixão e também alegria. O nosso é um grupo intercultural e inter-religioso. Entre nós existem aqueles que creem e os que não creem, somos mulheres de diferentes credos e confissões, mães de família e mulheres sem filhos, docentes, funcionárias, operárias, jornalistas, escritoras... e esse é um ponto forte do nosso jornal".

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O Papa agradeceu à coordenadora e, dirigindo-se a todos os presentes, sublinhou o seu prazer pela leitura do jornal: "Leio Donne-Chiesa-Mondo, desde o tempo da coordenação da professora Scaraffia: sempre o leio, porque gosto, gosto deste desafio que já se encontra no título". E depois acrescentou: "As mulheres têm uma capacidade de gerir e pensar que é totalmente diferente de nós e também, eu diria, superior a nós, de outra forma. Vemos isso também no Vaticano: onde colocamos as mulheres, as coisas mudam imediatamente", continuou. "Vemos isso no dia a dia, muitas vezes eu vi isso quando passava de ônibus, elas estavam fazendo fila para visitar os filhos e as mulheres na prisão: a mulher que nunca deixa o filho, nunca! Eu me lembro de um bom sindicalista, já falecido, que me disse que aos 20-21 anos entregou-se à boa vida e morava com a mãe, ambos pobres, e ele dormia na entrada da pequena casa. Pela manhã ele, ainda embriagado da noite anterior, via a mãe que saia do quarto, parava, olhava para ele com ternura e ia trabalhar, como empregada doméstica, por um salário mínimo. Foi aquele olhar 'forte e manso que um dia tocou meu coração e eu mudei', me disse ele. Aquele homem se tornou um grande sindicalista".

Das confidências pessoais à reflexão geral, o passo é breve: "As mulheres, mulheres: usamos o feminino como algo de descarte, de jogo, de brincadeira" e depois novamente uma recordação, precisa, concreta: "Uma vez perguntei a Von der Leyen: 'Diga-me, senhora: a senhora é médica e tem sete filhos, para os quais telefona todas as tardes; me diga: como conseguiu desbloquear aquela oposição do Relatório da União Europeia sobre a Europa durante a Covid, a questão do Benelux e algum outro país que se opôs, como a senhora fez?' Ela olhou para mim e em silêncio começou a gesticular com as mãos de forma laboriosa, eu olhava para ela atentamente, observando suas mãos e no final ela disse: 'Como nós, mães, fazemos'." É assim, é outra estrada, é outra categoria de pensamento, mas não só pensamento: pensamento, sentimento e obras". Eis então a referência às palavras citadas sobre as "três linguagens da mulher": mente, coração e mãos', antes de concluir: "Por isso, gosto de ler e encorajar este jornal mensal, e não é uma espécie de feminismo clerical do Papa, não! É abrir a porta para uma realidade, uma reflexão que vai além. Por isso, eu lhes agradeço muito e agora as saúdo uma por uma”.

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04 março 2023, 17:14
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