Ex-comandante da Gendarmaria: contra Wojtyla palavras ofensivas e dolorosas
Vatican News
Palavras absurdas e graves contra João Paulo II. O ex-comandante da Gendarmaria vaticana, Gian Domenico Giani, também expressa seu parecer sobre as acusações caluniosas feitas dias atrás contra São João Paulo II relacionadas com o caso Orlandi, a cidadã vaticana que desapareceu em 1983 aos 15 anos de idade. Acusações feitas na TV ao vivo pelo irmão da moça, Pietro Orlandi, que citou o conteúdo de um áudio no qual um membro da "Banda della Magliana" sugeria que Wojtyla costumava sair e "certamente não ia abençoar casas". O Papa Francisco, no Regina Caeli de 16 de abril, chamou essas acusações de "ilações ofensivas e infundadas".
"Grave até mesmo insinuar isso"
Agora também Giani, durante anos responsável pela segurança pessoal do Pontífice polonês, entrevistado pelo Tg2000 - o programa de notícias da Tv2000 - lamenta que só se possa "dizer, levantar hipóteses ou, de qualquer forma, sugerir que um Papa como João Paulo II" tivesse tais hábitos. "Estamos falando não apenas de um santo, mas de um gigante, de um estadista, de um pastor, de um profeta. Para mim, foi um sofrimento enorme. É impensável e eu diria que achei grave até mesmo insinuar isso", disse ele aos microfones da emissora da Conferência Episcopal Italiana (CEI).
Quanto às supostas saídas do Papa polonês durante a noite, Giani disse: "Sinceramente, tenho que sorrir. É claro que o Vaticano é tão pequeno que as saídas são essas, não é como se houvesse dutos subterrâneos... Então, me faz sorrir pensar que o Papa poderia sair sem pelo menos as pessoas que deveriam saber disso soubessem. Se o Papa sai, aqueles que devem saber, o sabem".
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