Sínodo: gratidão pelo voto das mulheres
Irmã Grazielle Rigotti, ascj - Vatican News
"Uma tenda que se esta alargando", foi o título da mensagem enviada ao Santo Padre pela Presidente da União Internacional das Superioras Gerais, por ocasião do comunicado da Secretaria-geral do Sínodo sobre a XVI Assembleia Sinodal dos Bispos, no último dia 26 de abril. De forma particular, Irmã Nádia Coppa destacou o fato de que a assembleia contará com a participação, como membros com direito de voto, de religiosos e leigos dos quais a metade deverão ser mulheres.
"Em nome do Conselho de Direção da União Internacional das Superioras Gerais, expresso a minha gratidão e apreço pela escolha feita", completou a religiosa, ressaltando ser "uma disposição inédita que enriquece o dinamismo eclesial".
De fato, o comunicado destacou a mudança na composição dos participantes da assembleia de outubro, no Vaticano, sobre o tema da sinodalidade. Desta forma, irão participar também membros "não bispos", incluindo sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, nomeados diretamente pelo Papa. Além disso, 50% dos quais "são solicitados" que sejam mulheres. Um pedido explícito, juntamente com o de "aumentar" a presença de jovens. Todos terão direito a voto, chegando a um número de membros votantes na Sala Nova do Sínodo de cerca de 370 para um total de mais de 400 participantes.
Relembrando o sentido próprio da sinodalidade, Irmã Nádia ainda afirmou que o Sínodo é uma profecia para o mundo atual: só a partir da unidade em Cristo é que tem sentido a pluralidade entre os membros do corpo. Por isso, este alargar a participação dos membros neste sentido significa, "dar a oportunidade de continuar a aprofundar este movimento apaixonante do Espírito num processo de comunhão eclesial que nos torna uma presença profética num mundo em contínua transformação."
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