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Na direita da foto, a estátua de Cristo que irá a Jerusalém Na direita da foto, a estátua de Cristo que irá a Jerusalém  (Vatican Media)

Papa em Verona: a paz mundial pode nascer de um simples gesto, diz Pe. Faltas

Padre Ibrahim e Pe, Maurizio Patriciello comentam a visita do Papa a Verona, cidade do Vêneto. Uma estátua de Cristo, abençoada por Francisco, será levada à Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém: vai ajudar a encontrar um caminho de paz na Terra Santa.

Giancarlo La Vella - Verona

Em meio aos aplausos e à emoção das 32 mil pessoas sentadas nas arquibancadas e no gramado do Estádio Bentegodi no último sábado (18/05), os holofotes da visita de Francisco a Verona, cidade do diálogo e da paz, se apagaram, mas não a esperança que surgiu dos momentos fortes de um dia marcado pelo encontro do Papa com os jovens, os doentes, os vulneráveis e esquecidos, os idosos, os presos e as autoridades. Todos envolvidos pela presença do Pontífice para pedir, com uma só voz, a paz para o mundo ferido por uma onda de violência sem sentido.

As palavras de Francisco tocaram profundamente os corações das dezenas de milhares de pessoas que compartilharam as horas da visita papal na cidade do Vêneto. E um eco inicial pode ser sentido nas observações de algumas das personalidades presentes em Verona.

Em Jerusalém, o Cristo abençoado pelo Papa

O sofrimento causado pela guerra na Terra Santa deve ser transformado em esperança de paz. Símbolo dessa esperada transformação é a estátua do grande Cristo, posicionada no pórtico da Igreja de São Zeno, em Verona, e abençoada pelo Papa, destinada a ser transportada para Jerusalém. Entre os primeiros comentários estava o do Padre Ibrahim Faltas, vigário da Custódia da Terra Santa. “É um momento difícil para a terra de Jesus, mas a estátua da paz, abençoada em Verona pelo Papa, será colocada em Jerusalém em frente ao Santo Sepulcro e ajudará a encontrar o caminho para acabar com a violência".

Paz em um abraço

A Arena de Verona, que sediou o evento “Arena da Paz - Justiça e Paz se beijarão”, foi o cenário esplêndido para um gesto simples, mas revolucionário neste momento: o abraço, diante do Papa Francisco e das milhares de pessoas presentes, entre um palestino e um israelense, afetados pela violência da guerra em curso na Faixa de Gaza. Um evento sobre o qual Pe. Maurizio Patriciello, o sacerdote que em Caivano, na Campânia, tenta tirar os jovens do crime organizado, foi enaltecido ao Vatican News: “Ouça, Senhor, este grito de paz de tantas pessoas”, é a sua oração. E o comentário final: “espero que um dia como esse possa instilar o desejo de paz até mesmo naqueles que fazem negócios com a guerra”.

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20 maio 2024, 08:38