Aram I destaca o papel das religiões no Oriente Médio
Vatican News
Antes da Audiência Geral desta quarta-feira, 12, o Papa Francisco recebeu em audiência Aram I, Catholicos da Igreja Apostólica Armênia - Santa Sé de Cilícia (Catolicato Armênio da Grande Casa da Cilícia), Líbano.
No dia anterior, 11 de junho, o Catholicos Aram I proferiu uma palestra sobre “A Religião na Geopolítica do Oriente Médio” no Pontifício Instituto Oriental. O evento foi organizado pelo referido Instituto, pela Pontifícia Universidade Gregoriana e pela Embaixada do Líbano.
A palestra contou com a presença do Patriarca Católico Armênio Raphaël Bedros XXI, o arcebispo Mesrob Sarkissian – Prelado dos Emirados Árabes Unidos e Catar – acadêmicos universitários, embaixadores e chefes de departamentos do Vaticano.
O encontro teve início com os comentários subsequentes do presidente do Pontifício Instituto Oriental, do Eebaixador do Líbano junto à Santa Sé e do cardeal Kurt Koch, prefeito do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Sua Santidade abriu seu pronunciamento lançando luz sobre a influência da religião na geopolítica ao longo da história. Enfatizou a natureza transformadora da religião em resposta à evolução das condições geopolíticas, destacando particularmente o papel fundamental desempenhado pelas religiões monoteístas — judaísmo, cristianismo e islamismo — na formação de cenários políticos, culturais e sociais em toda a Europa e no Médio Oriente.
Ao longo do seu discurso, Sua Santidade falou sobre a dinâmica do impacto da religião na geopolítica do Médio Oriente. Abordou temas críticos, incluindo a intersecção entre fé e razão, a complexa relação entre religião e política e o imperativo de promover a confiança mútua e a paz baseada na justiça.
Na conclusão, Aram I sublinhou o papel vital da religião na promoção da coexistência pacífica, na resolução de conflitos e no reforço da confiança mútua nas sociedades do Médio Oriente.
Ao propor um encontro de líderes religiosos em Jerusalém, fez um apelo para um esforço conjunto para defender a paz e a reconciliação entre as três principais religiões, com base em precedentes históricos e princípios de justiça.
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