Santa Sé: há um vínculo entre a crise climática e deslocamento
L’Osservatore Romano
A mudança climática não é uma "noção abstrata": prova disso são os cerca de 33 milhões de pessoas desalojadas por desastres em 2022 e os mais de 26 milhões em 2023, pessoas forçadas a deixar suas casas devido a inundações, tempestades, incêndios, bem como terremotos e outras devastações. Elas são o "rosto humano" da crise climática e dos desastres naturais, recordou dom Ettore Balestrero, Observador Permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas e outras organizações internacionais em Genebra, por ocasião do no 34º Comitê Permanente de Programas e Finanças das Organizações Internacionais para as Migrações, na quinta-feira, 13 de junho.
Recordando as palavras do Papa Francisco e o compromisso da Santa Sé, o núncio apostólico disse que "nunca devemos nos esquecer que, por trás das estatísticas, há pessoas reais cujas vidas estão em perigo". Daí um apelo pela necessidade de uma ação urgente. O caminho a seguir, em nível global e na esteira do compromisso com uma "ecologia integral", é "reconhecer o vínculo entre a crise climática e o deslocamento", "aumentar" a prevenção, a educação e a resiliência, e "engajar-se proativamente", inclusive nas comunidades que acolhem, para "promover" a inclusão e a integração.
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