Sínodo, Sônia Gomes: “é tempo de uma Igreja sinodal, uma Igreja que aproxima”
Padre Modino - Vaticano
No início da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, às portas da Aula Paulo VI, onde de 2 a 27 de outubro se realiza o Sínodo, a presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Sônia Gomes de Oliveira, disse que “o Sínodo não é um evento, o Sínodo é um modo de ser Igreja, e esse modo de ser Igreja nos convoca, não para esperar o final do Sínodo”.
Uma Igreja que ama
Sônia Gomes de Oliveira fez um chamado para que “nós leigos, leigas, desde já tenhamos esse compromisso de sair desta noite escura e gritar por todos os lugares aonde formos: Jesus ressuscitou, e se ele ressuscitou, como Madalena fez, nós podemos dizer, é tempo novo na Igreja, é tempo de uma Igreja sinodal, uma Igreja que aproxima, uma Igreja que ama, uma Igreja que chega junto daqueles e daquelas, uma Igreja com estruturas que favoreçam o encontro, o diálogo e a escuta, e nós leigos, leigas, somos responsáveis por essa Igreja”.
A presidente do laicato do Brasil afirmou que o tema central da Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade é “como ser uma Igreja missionária em saída”. Tendo esse tema como ponto de partida, Sônia Gomes de Oliveira lembrou das eleições municipais que acontecem no domingo 6 de outubro no Brasil, sublinhando que “nós, leigos, leigas, somos chamados e desafiados a fazer uma mudança nesse último momento, nessa reta final”.
Assumir o compromisso na sociedade
Uma atitude que a presidente do Conselho Nacional do Laicato definiu como missão, como “assumir o compromisso na sociedade”. Ela convocou os leigos e leigos do Brasil, “você, que está aí na sua casa, que está fazendo campanha nas redes sociais, saia para as ruas, favoreçam aqueles e aquelas que são cristãos leigos e leigas, que estão indecisos, ajude a definir as eleições municipais, votando em pessoas que tem compromisso com a vida, que tem compromisso com a casa comum, que tenha compromisso, principalmente com aqueles e aquelas que são os mais pobres e vulneráveis, votemos em pessoas que acreditam na defesa da vida”.
Nas palavras da participante da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, uma das 10 representantes escolhidas pela região Latinoamérica e Caribe, podemos perceber a necessidade de que a Igreja sinodal, que busca crescer em missionariedade, se faça presente na vida concreta das pessoas e as ajude a concretizar um mundo melhor para todos e todas, também no exercício da boa política.
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