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A apresentação da nova diretoria da Rede Mundial de Oração do Papa A apresentação da nova diretoria da Rede Mundial de Oração do Papa 

Rede Mundial de Oração, novo conselho se concentra no digital e na criatividade

A nova direção da Obra Pontifícia foi apresentada na Sala de Imprensa da Santa Sé. Diretor internacional eleito, pe. Cristóbal Fones Claro: renovar o “coração da missão da Igreja”. Padre Fornos: mobilizar os católicos para enfrentar os desafios da humanidade. Lombardi: o “apoio técnico” permanece “a serviço do Espírito”. Monsenhor Ruiz: levar a “palavra de esperança” do Papa até os confins da Terra. Irmã Becquart: adotar estilos mais contemporâneos.

Edoardo Giribaldi – Vatican News

Renovar as linguagens da oração, fulcro “da missão da Igreja”, através dos novos meios de comunicação e partindo de uma transformação íntima “do coração”, porque ali reside todo o bem, mas também o mal, de nossas sociedades. Estas são as esperanças e os objetivos sobre os quais se orientará o trabalho da nova direção da Rede Mundial de Oração do Papa nascida, em 2014, da refundação do Apostolado da Oração e instituída como Obra Pontifícia por Francisco em 2018. Os novos dirigentes foram apresentados nesta quinta-feira, 5 de dezembro, na Sala de Imprensa da Santa Sé, pelo pe. Frédéric Fornos, jesuíta, que concluirá o seu mandato como diretor internacional da Rede no final do ano.

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A linguagem em sintonia com os tempos da rede

A ocasião serviu também para relembrar os objetivos alcançados pela Obra no seu décimo ano de atividade. Atua em todo o mundo através de 90 equipes nacionais, animadas por uma missão que o pe. Fornos definiu como “simples”, ou seja, “mobilizar os católicos através da oração e da ação, para enfrentar os desafios da humanidade e da missão da Igreja”. Entre os projetos inovadores lançados nos últimos anos, o jesuíta mencionou a plataforma de oração Click To Pray e o Vídeo do Papa, traduzido em 23 línguas, onde Francisco comenta mensalmente a sua intenção de oração.

Os novos líderes

O sucessor de pe. Fornos, a partir de janeiro de 2025, será o pe. Cristóbal Fones Claro, um jesuíta chileno de 49 anos, que manifestou o desejo de contribuir "não só para a difusão desta Obra, mas sobretudo para a compreensão da sua enorme profundidade". Também foram apresentados os dois vice-diretores internacionais: a senhora Bettina Raed, leiga argentina de 55 anos, ex-diretora regional da Rede em seu país de origem e no Uruguai, e o pe. Miguel Pedro Melo, jesuíta português de 38 anos, ex-colaborador da repartição nacional da Obra em seu país.

O mundo unido na missão da Igreja

Entrevistado pelos meios de comunicação vaticanos, o pe. Fones Claro destacou os “muitos desafios” que a Rede será chamada a enfrentar, estimulada pela “dor do povo”, partilhada não só nos países em guerra, mas também nas famílias de cada nação. Alcançar a comunidade global em todas as suas facetas torna-se possível, segundo o jesuíta, compreendendo como o coração e a missão da Igreja têm valores universais, que requerem uma “disposição especial”.

A nova direção da Rede Mundial de Oração do Papa
A nova direção da Rede Mundial de Oração do Papa

Os novos meios “a serviço do Espírito”

O pe. Federico Lombardi, membro do Conselho de Administração da Rede, destacou em seu breve discurso o relançamento das atividades da Obra em “novas formas”, incluindo as digitais, para torná-las mais acessíveis e próximas aos jovens. Um conceito também reiterado aos meios de comunicação vaticanos, destacando como o “apoio técnico” deve permanecer sempre “a serviço do Espírito”.

A natureza sinodal e criativa da Obra

As palavras de mons. Lucio Ruiz, secretário do Dicastério para a Comunicação, e da irmã Nathalie Becquart, também integrante do Conselho de Administração da Rede, concentraram a atenção na natureza “sinodal” da Rede. “Uma busca de criatividade impelida para a missão" da Igreja, segundo o monsenhor, destinada a levar "a palavra de esperança do Papa" "até aos confins da terra". “Alargar a cortina”, acrescentou, como metáfora para simbolizar o alargamento da audiência da Rede através de “novas linguagens e expressões”. Irmã Becquart afirmou também a “fidelidade criativa” da Obra, capaz de passar, ao longo dos anos, de expressões “um pouco datadas” para estilos mais contemporâneos.

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05 dezembro 2024, 16:29