Fábio Tucci Farah visita a Rádio Vaticano e fala sobre o valor das Relíquias
Vatican News
Fábio Tucci Farah, Ocupante da Cadeira nº 34 da Academia Brasileira de Hagiologia é pesquisador, escritor, jornalista, um especialista em relíquias da Arquidiocese de São Paulo é também fundador do Departamento de Arqueologia Sacra da Academia Brasileira de Hagiologia (ABRHAGI) e atua no Brasil como delegado da “International Crusade for Holy Relics” (ICHR).
Fábio visitou nos dias passados a Rádio Vaticano Vatican News e conversou com o jornalista Silvonei José sobre várias temáticas entre as quais a presença de relíquias sacras em território brasileiro.
Nos últimos anos, Fábio se aprofundou nos estudos sobre as relíquias da Paixão e notou algo inusitado: “temos uma imagem bastante clara de como era a Santa Cruz, a lança que perfurou o torso de Cristo, a Santa Síndone. Porém, a imagem mais conhecida da Coroa de Espinhos não corresponde à realidade. A imagem que temos da Coroa de Espinhos - disse ele entrou ocasião à Rádio Vaticano -, contradiz importantes testemunhos históricos e pesquisas recentes sobre a Santa Síndone e o Sudário de Oviedo. A iconografia ocidental consagrou imagem da Coroa de Espinhos em forma da coroa triunfal romana. O incêndio na Catedral de Notre-Dame, de Paris, trouxe à tona essa imagem equivocada da Coroa de Espinhos: ali estava custodiada a relíquia mais afamada da Coroa de Espinhos adquirida por São Luís. Essa relíquia, graças a Deus salva do incêndio, trata-se de um círculo de juncos trançados, desprovido de espinhos. Não é uma relíquia falsa, na realidade, é apenas uma peça da Coroa de Espinhos original.”
O ensaio preliminar do pesquisador brasileiro, acompanhado de ilustrações, buscou resgatar o verdadeiro simbolismo de uma das mais importantes relíquias da Paixão e ganhou o título de “A Coroa de Espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Do estudo arqueológico da relíquia à redescoberta de seu simbolismo”. Segundo o autor, o trabalho inédito já foi apreciado pelo arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, que teria recomendado a sua divulgação.
Eis a conversa que Fabio teve com Silvonei José no programa “Em Romaria”:
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