Corrupção em debate pela sociedade civil e media de Angola
Anastácio Sasembele - Luanda
Como as organizações da sociedade civil e os meios de comunicação social podem auxiliar os órgãos do estado na concretização das pretensões do presidente angolano João Lourenço na prevenção e combate a corrupção?, este foi o tema que norteou, no último sábado (23/06), uma mesa redonda que juntou políticos, académicos, juristas e jornalistas angolanos, no auditório Cónego Manuel das Neves, em Luanda.
Corrupção prioridade do Executivo
A corrupção que assola o País está nas prioridades do actual Executivo angolano liderado pelo Presidente João Lourenço que para muitos vai mostrando sinais do que prometeu durante a sua campanha eleitoral, "cerco apertado" ao fenómeno, que está a "corroer a sociedade".
Apostar na mudança de mentalidade
O advogado Tito Cambanji considerou durante a discussão que mais do que criar instituições que combatam a corrupção é necessário que se aposte seriamente na mudança de mentalidade.
Fernando Macedo, membro da sociedade civil angolana, disse que o Estado está atrasado no combate à corrupção e justificou.
Investimento público alimenta a grande corrupção
Para o jornalista Reginaldo Silva é o investimento público que tem alimentado a grande corrupção, a sua maior preocupação reside neste sector, onde os recursos públicos importantes do País são geridos e desaparecem de forma misteriosa.
Interesses pessoais acima do interesse público
O combate à corrupção “não é uma tarefa fácil” porque há “interesses profundamente enraizados que podem pôr eventualmente em causa agentes públicos que colocam os seus interesses pessoais e de família acima do interesse público". concluíram alguns dos intervenientes na mesa redonda.
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