Ciclone Idai deixa mortos e severa destruição no Centro de Moçambique Ciclone Idai deixa mortos e severa destruição no Centro de Moçambique 

Moçambique: CEM intensifica ajuda às vítimas do desastre humanitário

A Conferência Episcopal de Moçambique manifesta (CEM) manifesta a sua solidariedade para com as milhares de famílias afectadas pelo Ciclone Tropical IDAI que, segundo últimos dados, já fez até o momento, 293 mortos e pouco mais de 1500 feridos, entre graves e ligeiros, para além de ter deixado um rasto de destruição severa nalgumas regiões do centro de Moçambique.

Hermínio José – Maputo, Moçambique

Segundo o secretário-geral da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Dom Luiz Fernando Lisboa, já não é tempo para chorar, mas sim, para os moçambicanos e outras pessoas, organizações e nações de boa vontade, se organizarem em socorro às famílias afectadas pelo Ciclone IDAI no centro do país.

Igreja empenhada numa campanha de solidariedade às vítimas

Dom Luiz Lisboa vincou que a Igreja Católica em Moçambique, desde a base até ao topo, está a levar a cabo uma campanha de solidariedade para aliviar o sofrimento das famílias afectadas pelo desastre natural.

"Nunca percam a esperança, confiem em Deus", D. Lisboa

Dirigindo-se aos milhares de famílias afectadas pela depressão tropical, o Bispo de Pemba e secretário-geral da Conferência Episcopal de Moçambique, deixa um voto de esperança, que ergam a cabeca, recomponham-se e tenham confiança a Deus.

O Prelado desencoraja e condena roubos e desvios de donativos

Entretanto, Dom Luiz Lisboa desencoraja as pessoas de má fé, que roubam e desviam os donativos destinados às vítimas. E diz, "se alguém tirar proveito da desgraça dos outros, irá pagar perante a Deus".

De referir que continuam a chegar a Moçambique donativos multiformes vindos de várias organizações nacionais e internacionais. O número de países a prestar solidariedade aumenta progressivamente. Dados recentes, apontam para 293 mortos em consequência do desastre humanitário originado pelo Ciclone IDAI na semana finda, no centro de Moçambique.

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22 março 2019, 13:09