Decorre em Angola a “Bienal de Luanda”, Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
O Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz (Bienal de Luanda), numa organização tripartida (Angola, União Africana e UNESCO), visa promover a harmonia e irmandade entre os povos através de actividades e manifestações culturais e cívicas, com a integração das elites africanas.
Além de manifestações artísticas e culturais dos respectivos países, a Bienal reúne, na capital angolana, representantes governamentais, membros da sociedade civil, do sector privado, da comunidade artística e científica, instituições e organizações internacionais.
Abster-se de usar redes sociais para desinformar
Na abertura do evento o presidente angolano João Lourenço, alertou a juventude a abster-se de usar as redes sociais para desinformar e adulterar a realidade dos factos com o objectivo de criar convulsões sociais.
Africanos se envolvam nos esforços para a paz no Continente
E o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, instou os africanos a envolverem-se colectivamente nos esforços de paz no continente. Moussa Faki Mahamat, que falava durante a cerimónia de abertura da Bienal de Luanda - Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, sublinhou a importância de se assegurar a integridade, prosperidade e o alcance da paz definitiva em África.
Maior compromisso dos Governos para a paz
E a directora geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) pediu maior compromisso dos governos para a manutenção da paz, por ser o maior alicerce para a promoção da qualidade de vida da população.
Audrey Azoulay referiu ser preciso maior engajamento de todos para a preservação da paz que foi alcançada com muito esforço, devendo-se reafirmar, de forma permanente, o seu compromisso individual e colectivo com a qualidade de vida que esta acarreta para os povos.
Bienal para consolidar cultura de paz e não violência
A Bienal, que termina no próximo domingo, é uma plataforma que visa desenvolver e consolidar uma cultura de paz e não-violência, desencadeando um movimento Pan-Africano que promova a diversidade cultural e a unidade africana.
Sob o lema “Construir e preservar a paz: um movimento de vários actores”, o evento engaja o Estado angolano, a UNESCO e a União Africana.
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