São Tomé e Príncipe comemora neste 3 de fevereiro os 67 anos do massacre de Batepá
Melba de Ceita – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe
Denominado “massacre de Batepá”, tudo teve inicio em 1953, por obra do governador Carlos de Sousa Gurgulho, em Batepá-Trindade, ao Centro, no Distrito de Mé-Zoche, e na praia de Fernão Dias, no Norte, no Distrito de Lobata, na procura de mão de obra nativa para o trabalho nas roças.
Carlos de Sousa Gurgulho usou todas as formas e meios possíveis para a execução do massacre, principalmente a mais drástica que encontrou para satisfazer o seu desejo.
Para percebermos melhor o ocorrido contamos com o professor de história, Ernesto Lima de Carvalho, que resumidamente contou-nos como tudo aconteceu.
Vamos ouvir o depoimento de um dos sobreviventes, o cidadão Alberto Tioló Vaz Pinto, a biblioteca viva da história santomense, que é apenas lembrado no dia da recordação do referido massacre .
A nossa equipa de reportagem procurou saber da parte da direção da cultura, porque razão esta biblioteca viva não faz parte dos programas anuais do Ministério da Cultura e porque razão constitui apenas uma simples recordação, e são jogados à sua própria sorte, e o diretor da Casa da Cultura Miklail de Ceita prestou os seus depoimentos a esse propósito.
Durante o massacre diversos equipamentos foram utilizados, incluindo a palmatória, correntes, armas e outros.
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