Moçambique. Ajudas da Caritas Suíça, um ano depois do Ciclone Idai
Cidade do Vaticano
Doze meses depois daquela trágica tempestade, a população local ainda sofre, principalmente pela falta de comida. "Muitas famílias – informa a agência Cath - certamente puderam construir uma nova cabana de barro. Mas, não podendo ter acesso aos seus campos depois das inundações, perderam a última campanha agrícola. Além disso, os terrenos aráveis estavam tão encharcados que a propagação de pragas aumentou".
Caritas Suíça e Caritas Moçambique em apoio às populações
Por isso, a Caritas Suíça e a sua homóloga em Chimoio apoiam os agricultores no desenvolvimento de um programa sustentável de cultivo, distribuindo sementes e oferecendo apoio técnico. O organismo de caridade também financia o trabalho necessário para remover a espessa camada de argila e lama dos campos e prepará-los para a sementeira.
Apoio aos agricultores na compra e venda de produtos
A Caritas ajuda os agricultores também a comprar e vender os seus produtos, encorajando a formação de grupos autónomos, capazes de negociar melhores condições de mercado, sem ter que recorrer a intermediários cuja intervenção tem um custo elevado para o vendedor. Assim, os beneficiários da ajuda da Caritas podem gerar mais renda e melhorar as suas condições de vida de maneira sustentável.
Proximidade de Francisco às vitimas do Idai e Kenneth
As vítimas do ciclone Idai foram recordadas pelo Papa Francisco aos 5 de setembro de 2019, durante a sua Viagem Apostólica a Moçambique quando, durante o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo Diplomático, o Papa disse: “Quero que as minhas primeiras palavras de proximidade e solidariedade sejam dirigidas a todos aqueles sobre quem se abateram recentemente os ciclones Idai e Kenneth, cujas devastadoras consequências continuam a pesar sobre tantas famílias, principalmente nos lugares onde ainda não foi possível a reconstrução, requerendo esta especial atenção”.
“Infelizmente, não poderei ir pessoalmente até junto de vós – havia explicado o Pontífice - mas quero que saibais que partilho a vossa angústia, sofrimento e também o compromisso da comunidade católica para fazer frente a tão dura situação”. E, concluindo, havia dito: “No meio da catástrofe e da desolação, peço à Providência que não falte a solicitude de todos os atores civis e sociais que, pondo a pessoa no centro, sejam capazes de promover a necessária reconstrução.”
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