África do Sul: imigrados sem BI do país, excluídos de ajudas
Dulce Araújo - Cidade do Vaticano
Com cerca de quatro mil casos de contágio, e mais de 75 mortos, a África do Sul é o país da África mais atingido pela pandemia de COVID-19. E sendo um país com muitos pobres, o Governo está a distribuir cestas básicas aos mais necessitados. Mas desta medida estão a ser excluídos os imigrados que não dispõem de Bilhete de Identidade sul-africano.
De entre os excluídos estão muitos moçambicanos que têm protestado contra isso e procurado organizar-se para socorrer os mais necessitados. É quanto se tem visto através das redes sociais e confirmado pelo senhor Souleimane Gulamo Souleimane, líder da Comunidade Moçambicana na Província do Gauteng. Entrevistado por Sheila Pires, da Rádio Veritas, em Johanesburgo, ele ilustrou algumas acções que estão a levar avante para socorrer os mais indigentes:
A situação é, todavia, crítica em Joanesburgo, onde não dispõem de um líder, mas estão organizados em grupo wath's app:
Um outro veemente apelo à solidariedade e generosidade vem do P. Jorge Guerra, missionário escalabriniano, mexicano, que trabalha no sul de Joanesburgo com comunidades em São Patrick (La Rohcelle) e em Nossa Senhora de Fátima (South Hill)…
A situação de migrantes moçambicanos (e não só) excluídos das cestas básicas governamentais distribuídas no âmbito da emergência e confinamento devido ao Covid-19. Ouvimos o líder comunitário no Gauteng, Souleimane Gulamo Souleimane e o P. Jorge Guerra, missionário esclabriniano no sul de Johanesburgo. Foram entrevistados por Sheila Pires, da Rádio Varitas.
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