Comissão dos Direitos Humanos deplora crise humanitária em Cabo Delgado
Hermínio José – Maputo, Moçambique
Há dias uma equipe da Comissão dos Direitos de Moçambique (CNDH) desdobrou-se aos centros de acolhimento de deslocados, onde ficou chocada com a penúria por que vivem milhares de deslocados, devido aos ataques armados, que sacodem algumas comunidades de Cabo Delgado, desde finais de 2017.
Em conferência de imprensa, nesta quarta-feira (26), o Presidente da Comissão, Luís Bitone, apontou várias constatações nos centros de acolhimento de Metuge, distrito que recebe mais de 25 mil deslocados.
Insuficiência de assistência humanitária aos deslocados
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos reconhece, por um lado, que há um esforço das autoridades em prover assistência aos deslocados, por outro, as condições criadas não são suficientes, facto que deixa em sofrimento e desespero milhares de moçambicanos.
Apelo à solidariedade entre os moçambicanos
Entretanto, face a esta situação de crise humanitária que se vive em Cabo Delgado, Luís Bitone, apela aos moçambicanos para que sejam solidários aos irmãos que sofrem no norte do País, à semelhança do que se fez em outras catástrofes que se abateram sobre Moçambique.
O Presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos apela igualmente às Forças de Defesa e Segurança para que criem corredores humanitários de modo que a assistência chegue às zonas em conflito.
De referir que a Comissão Nacional dos Direitos Humanos abordou nesta colectiva de imprensa a situação do atentado ao Canal de Moçambique, jornal cuja Redação foi reduzida à cinzas, na noite do passado domingo, 23 de agosto.
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