Caritas Angola celebra seu Dia nacional no encerramento da Semana da Solidariedade
Anastácio Sasembele – Luanda, Angola
“Terminou a Semana de Solidariedade, mas os actos de caridade devem continuar”, este foi o apelo de D. Estanislau Marques Chindecasse, Bispo da Diocese do Dundo e Presidente da Comissão para a Pastoral Social da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST).
Na hora de balanço D. Chindecasse sublinhou que a Quaresma é tempo propicio para exercitar o amor, a solidariedade e a caridade para com os indefesos, abandonados, descriminados e marginalizados.
“Os ecos que recebemos dão conta que houve uma participação activa das dioceses e as suas respectivas paróquias na mobilização dos fiéis, e não só, nesta Semana que visou recolher diversos bens para as famílias mais carenciadas”, acrescentou o prelado.
A Caritas de Angola desenvolve um trabalho de apoio e promoção social de grupos e comunidades em situação de precariedade e/ou exclusão social, procurando o seu bem-estar físico, material e espiritual, ajudando-os a ser construtores da sua própria história e do seu próprio desenvolvimento.
“A caridade não tem férias e faz parte da natureza íntima da Igreja”, as acções de solidariedade vão continuar, realçou D. Estanislau Chindecasse.
A Caritas de Angola procura ser uma força motora da caridade baseada na comunidade, promotora do desenvolvimento integral de cada homem.
E o Bispo da diocese de Caxito lamentou o facto de existir muitas famílias que passam fome num País cristão e potencialmente rico.
“Qualquer coisa não está bem connosco e devemos mudar”, afirmou D. Maurício Agostinho Camuto.
A Caritas de Angola é uma federação de entidades de acção caritativa e social da Igreja Católica em Angola. É um organismo da Conferência Episcopal de Angola e Såo Tomé (CEAST) e membro da Caritas Internationalis.
Desde 1957, a Caritas de Angola tem procurado ser uma resposta ampla e integrada às necessidades e fragilidades do povo de Angola, acompanhando as mutações e transformações pelas quais o País tem passado, nomeadamente durante todo o período do conflito civil, como única instituição com presença constante em todo o território nacional e a partir da qual muitas agências estrangeiras apoiavam o processo de ajuda de emergência.
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