Dona Tututa - Assim na vida como na arte
Dulce Araújo - Vaticannews
Podia ter tido uma maior projeção internacional, pois tinha talento de sobra para isso, mas os tempos eram outros e ela parece ter optado, todavia, pela família. Contudo, nunca deixou de lado o piano que era parte fundamental da sua existência e que tocou até aos últimos dias da sua vida - revela tanto o Filinto Elísio (da Rosa de Porcelana Editora) na sua crónica, como o jornalista e músico, Moisés Évora, que recorda os últimos e emocionantes momentos musicais, na ilha do Sal, com Dona Tututa.
Falecida aos 95 anos, em 2014, Tututa Évora é, acredita-se, uma figura indelével na história da música em Cabo Verde. Basta pensar nas estruturas a ela intituladas, nas homenagens, no CD “Rapsódia Tututa & Taninho” e nas suas numerosas composições, interpretadas por nomes importantes do cenário musical cabo-verdiano, entre os quais a sua própria filha Magda. Composições melancólicas que refletem – quiçá! – o não ter podido dedicar-se mais à arte musical, seu dom natural e para a qual se formou. Mas, segundo Moisés Évora, era uma pessoa jovial e de bem com a vida. Além disso, as suas composições revelam, ao mesmo tempo, fé em Deus e na vida.
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