Mudanças na Diocese de São Tomé e Príncipe
Anastácio Sasembele - Luanda
Depois do Luena e Sumbe, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), fica com mais uma sede vacante. Trata-se da Diocese de São Tomé que viu nesta quarta-feira (13/07) confirmada a renúncia do seu Bispo, D. Manuel António dos Santos.
A nota divulgada pela Santa Sé não adianta, como tem sido a norma destes comunicados, detalhes sobre o motivo da renúncia do bispo português, de 62 anos de idade, o certo mesmo é que o Papa Francisco aceitou a renúncia.
O religioso claretiano tinha sido nomeado bispo de São Tomé e Príncipe por Bento XVI, em 2006, e foi ordenado bispo em Fátima a 17 de fevereiro de 2007, no Santuário de Fátima/Portugal, pelo cardeal José Saraiva Martins.
“A renúncia é uma faculdade que cabe a cada bispo e, cabe igualmente ao Santo Padre aceitar ou negar”, disse o porta-voz da CEAST, D. Belmiro Chissengueti, quando reagia a nota da Santa Sé.
E o Santo Padre já nomeou, nesta quarta-feira (13/07), como Administrador Apostólico para a Diocese de São Tomé, D. António Lunguiek Pedro Bengui, um dos bispos auxiliares de Luanda.
O Prelado reagiu à sua nomeação com disponibilidade e responsabilidade no serviço.
D. Manuel António dos Santos de 62 anos, como titular, encarou São Tomé como um desafio a vencer a julgar pelas vicissitudes vividas pelo povo santomense que vão desde a pobreza, às seitas que se aproveitam da fragilidade das famílias pobres e a resistência das comunidades na aceitação de líderes pastorais.
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