São Tomé e Príncipe. Governo elege Celma Sacramento para presidir à Casa parlamentar

Melba Afonso – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe

A semana que passou ficou marcada com sessões de tomada de posse dos novos dirigentes do XVIII Governo que vão dirigir o destino do País durante quatro anos de legislatura, e o destaque recai sobre  Celmira Sacramento, Deputada do Partido Acção Democrática Independente (ADI), a segunda mulher a dirigir a dirigir Casa parlamentar depois da escritora Alda Neves da Graça do Espírito Santo.

Celmira Sacramento, no seu discurso, começou por destacar as suas prioridades durantes os quatro anos em que estará à frente da Casa parlamentar, dizendo que “a reforma da Assembleia Nacional tudo fará, de modo a torná-la numa Instituição mais dinâmica, mais virada para os cidadãos e para os problemas reais da comunidade, mais respeitada, mais credível, mais produtiva e mais flexível. Entre as prioridades, a revisão consensual da Constituição da República e demais normas que configuram a estrutura do nosso Estado, a procura de melhorias de condições de trabalho para os parlamentares nos mais diversos serviços técnicos de apoio, tendo em vista a sua modernização e eficácia”.

“A melhoria do procedimento do processo legislativo introduzindo maior transparência e celeridade, a capacitação  permanente das senhoras e os senhores deputados bem como os funcionários parlamentares, o ambiente de adaptação às mudanças climáticas, adopção de mecanismos que favoreçam a aproximação dos parlamentares dos seu eleitores, a política de equidade de género e as desigualdades e  as assimetrias regionais, proteção da família da terceira idade e das crianças incluindo os mais desfavorecidos, a juventude a formação e emprego e relação dos parlamentares dos mais Países da CPLP e da Sub-região”, garantiu Celmira Sacramento. 

Continuando a nova Presidente do Parlamento São-tomense disse que  propõe uma sociedade aberta, moderna e de prosperidade partidária, ”no entanto temos consciência dos desafios que temos pela frente, das dificuldades que nos espreitam dos constrangimento que nos impõem a nossa condição do microestado insular arquipelágico desprovidos dos recursos naturais e subdesenvolvidos”, disse.

Celmira Sacramento falou daquilo que realmente o povo espera do Parlamento: “a transparência nos nossos atos, o exemplo nas nossas atitudes e comportamentos, a capacidade de dialogar e encontrar terrenos que viabilizem soluções inteligentes, abertura”.