“Todos podemos ser Cáritas” - Irmã Maria de Lurdes Lodi Rissini
Dulce Araújo - Vatican News
Em entrevista à Rádio Vaticano, por ocasião dessas assembleias, a irmã Maria de Lurdes, scalabriniana, sublinhou, para além da sua vivência profunda desse momento, a perspetiva de inclusão de género em que a Cáritas está a trabalhar e que se manifestou também na eleição da queniana, Lucy Espila, para Secretária geral Executiva da Cáritas-África (2023-2027); uma jovem com a qual acredita que poderão fazer juntos um bom trabalho.
Interpelada sobre como vai pôr em prática na Caritas da África do Sul o espírito de unidade, solidariedade, entreajuda muito salientado nessas assembleias, a Irmã Maria de Lurdes responde que “todos podem ser Cáritas”, todos têm a dar e que trabalhará no sentido de dar a conhecer mais a Cáritas a todos os níveis, desde as crianças aos adultos, aos governos, a outras confissões religiosas. Tudo em linha com o plano estratégico que levam e que é orientado não só para o socorro imediato dos necessitados, mas também para a incrementação da resiliência das pessoas. Aliás, realça, “Construir juntos comunidades resilientes” foi o tema da assembleia da Cáritas-África. Tudo isso - acrescenta - exige também que haja mais comunicação entre as Cáritas do país: nacional, diocesanas e paroquiais.
E as pessoas com posses e que talvez não ajudem por desconfiança? A este respeito a irmã faz notar que a Cáritas é um órgão transparente, que faz relatórios sobre o destino dos fundos que recebe e que está a trabalhar cada vez mais no aspeto da transparência, também através do “Standard Management”.
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