AIS Portugal: Cristo-Rei em Almada ilumina-se para lembrar perseguição aos cristãos
Domingos Pinto - Lisboa
É uma jornada de oração e sensibilização internacional da fundação Ajuda à Igreja que Sofre, uma reedição do gesto realizado em novembro de 2016, por altura da apresentação em Portugal do Relatório sobre a Liberdade Religiosa no Mundo.
A iniciativa internacional envolve também o Coliseu de Roma e Igrejas em Alepo e Mossul, unindo assim Portugal, Itália, Síria e Iraque de forma simbólica através de monumentos ‘pintados’ da cor do sangue.
A ideia é “lembrar o sangue derramado em tantas partes do mundo”, diz à VATICAN NEWS a diretora da AIS Portugal, que traça “um retrato muito negro” da situação da liberdade religiosa à escala global.
“Chamar a atenção que há perseguição religiosa no mundo e que os cristãos são os mais perseguidos atualmente”, diz Catarina Martins que fala de “uma situação muito grave”.
Desde países como a Coreia do Norte e a China onde “esta perseguição é feita por via administrativa”, ou países “onde há uma maioria de uma determinada religião que persegue as minorias”, como acontece no Paquistão, Síria, Iraque, Nigéria, Somália ou República Democrática do Congo, entre outros.
Neste contexto, Catarina Martins destaca o contributo de algumas dioceses portuguesas que decidiram orientar as respetivas renúncias quaresmais (na totalidade ou em parte) a favor dos cristãos perseguidos no mundo. É o caso de Funchal, Leiria e Fátima, Évora, Beja, Lamego e Portalegre e Castelo Branco.
“Eu penso que os portugueses são um povo extremamente solidário”, diz Catarina Martins que em entrevista ao nosso correspondente Domingos Pinto destaca também a generosidade dos benfeitores da AIS Portugal, que nem “mesmo nos anos de grande crise” que atingiu o país, deixaram de ajudar a Fundação.
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