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Deus continue enriquecendo a Igreja com o dom de novas vocações Deus continue enriquecendo a Igreja com o dom de novas vocações 

Pesquisa revela novos dados da vida religiosa nos EUA

Comentando os resultados, o cardeal Tobin quis “agradecer a Deus pelo dom da vida consagrada, pelos homens e mulheres consagrados que são testemunhas de Jesus num mundo muitas vezes envolvido na penumbra”.

Cidade do Vaticano

Primeiro frequentaram uma escola católica, depois decidiram entrar num instituto religioso. Nos EUA, esse é o percurso típico de quem proferiu os votos religiosos. É o que revela um estudo realizado pelo Centro para a pesquisa aplicada ao apostolado em parceria com a Universidade de Georgetown de Washington e publicada pela Comissão para o clero, a vida consagrada e as vocações dos EUA, presidida pelo arcebispo de Newark, cardeal Joseph William Tobin.

Muitas vocações são oriundas da América Latina

Durante a pesquisa foram entrevistados religiosos e religiosas que professaram os votos perpétuos em 2017 e 768 superiores maiores. Num patamar de 216 religiosos e religiosas com votos perpétuos, resultou que cerca da metade deles frequentou uma escola católica antes de decidir entrar para um instituto religioso.

O alto custo da instrução e a necessidade de restituir os empréstimos bancários que serviram para pagar o colégio retardaram em média quatro anos a entrada numa congregação ou num mosteiro.

Ademais, é interessante o dado sobre o encorajamento recebido a tomar o caminho vida consagrada: os amigos colocam-se em primeiro lugar no acompanhamento ao discernimento, seguem os párocos e, por último, os membros da própria congregação.

“46% dos novos clérigos provém de famílias numerosas, com mais de quatro irmãos, e 62% teve uma experiência de trabalho. Muitos deles são de origem vietnamita, além dos provenientes da América Latina.”

A idade média de quem professa os votos é de 41 anos, mas as religiosas em geral são mais jovens, embora apenas 24% tenha menos de 29 anos. Um dado sobre o qual refletir diz respeito aos números em absoluto das novas vocações: em 2017 80% dos institutos entrevistados não registrou profissões perpétuas.

Agradecimento a Deus pelo dom da vida consagrada

Comentando os resultados, o cardeal Tobin quis “agradecer a Deus pelo dom da vida consagrada, pelos homens e mulheres consagrados que são testemunhas de Jesus num mundo muitas vezes envolvido na penumbra”.

O presidente da Comissão para o clero, a vida consagrada e as vocações pediu orações pela “perseverança e para que Deus continue enriquecendo a Igreja com o dom único da vocação destes”.

(L’Osservatore Romano–Sir)

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08 fevereiro 2018, 14:22