Pesquisa revela novos dados da vida religiosa nos EUA
Cidade do Vaticano
Primeiro frequentaram uma escola católica, depois decidiram entrar num instituto religioso. Nos EUA, esse é o percurso típico de quem proferiu os votos religiosos. É o que revela um estudo realizado pelo Centro para a pesquisa aplicada ao apostolado em parceria com a Universidade de Georgetown de Washington e publicada pela Comissão para o clero, a vida consagrada e as vocações dos EUA, presidida pelo arcebispo de Newark, cardeal Joseph William Tobin.
Durante a pesquisa foram entrevistados religiosos e religiosas que professaram os votos perpétuos em 2017 e 768 superiores maiores. Num patamar de 216 religiosos e religiosas com votos perpétuos, resultou que cerca da metade deles frequentou uma escola católica antes de decidir entrar para um instituto religioso.
O alto custo da instrução e a necessidade de restituir os empréstimos bancários que serviram para pagar o colégio retardaram em média quatro anos a entrada numa congregação ou num mosteiro.
Ademais, é interessante o dado sobre o encorajamento recebido a tomar o caminho vida consagrada: os amigos colocam-se em primeiro lugar no acompanhamento ao discernimento, seguem os párocos e, por último, os membros da própria congregação.
A idade média de quem professa os votos é de 41 anos, mas as religiosas em geral são mais jovens, embora apenas 24% tenha menos de 29 anos. Um dado sobre o qual refletir diz respeito aos números em absoluto das novas vocações: em 2017 80% dos institutos entrevistados não registrou profissões perpétuas.
Agradecimento a Deus pelo dom da vida consagrada
Comentando os resultados, o cardeal Tobin quis “agradecer a Deus pelo dom da vida consagrada, pelos homens e mulheres consagrados que são testemunhas de Jesus num mundo muitas vezes envolvido na penumbra”.
O presidente da Comissão para o clero, a vida consagrada e as vocações pediu orações pela “perseverança e para que Deus continue enriquecendo a Igreja com o dom único da vocação destes”.
(L’Osservatore Romano–Sir)
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