Dom Pedro Casaldaliga e o legado da formação em São Félix do Araguaia
Cristiane Murray – Cidade do Vaticano
Viver e anunciar a Boa Nova do Evangelho com alegria, jeito humilde e paixão, para acolher o Reino de Deus e contribuir em sua construção já aqui na Terra, na esperança do reino Definitivo: é a missão a que a Prelazia de São Felix do Araguaia se propõe, hoje como no passado, desde a sua criação, em 1971.
A missão da Prelazia
Sempre ao lado dos pobres e excluídos, foi presença evangélica e testemunho profético na Igreja e na sociedade, lutando por justiça e por seus direitos, em busca de uma sociedade igualitária e solidária e de uma Terra-Mãe preservada.
Assim como o fez o primeiro bispo da prelazia, Dom Pedro Casaldaliga, que está completando 90 anos, Dom Adriano Ciocca aposta ainda hoje na formação.
Formação, chave para o resgate social
“Nossa caminhada, como Prelazia, é fortalecer as Comunidades Eclesiais de Base, CEBs. A Prelazia, desde que começou o pastoreio de Dom Pedro, em 1971, sempre se caracterizou como uma Igreja de CEBs e nós queremos que continue com este rosto. Por isso, apostamos tudo na formação de teólogos e teólogas que cuidem da formação permanente de nossas comunidades, para preparar ministros ordenados que vivam no meio do povo, respeitem as comunidades e as ajudem a crescer e a cumprir a sua missão”.
“Temos também o que chamamos de ‘formação capilar’, formada por inúmeros grupos de rua, comunidades, grupos de oração, que refletem, no tempo da Quaresma, na Campanha da Fraternidade, depois da Páscoa, no mês vocacional, no mês da Bíblia, no Natal em Família, sobre temáticas que, em comunhão com a CNBB, interessam a nossa caminhada da Prelazia”.
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