Paquistão: projeto da Caritas para mulheres empreendedoras

Cidade do Vaticano

“Dar espaço à criatividade empresarial das mulheres significa contribuir de forma determinante no crescimento do país.”

É o que afirma a Caritas no Paquistão que com o slogan “Capacite as mulheres, capacite o Paquistão” lançou, em Karachi, o projeto Livelihood (sustento), dedicado ao empreendedorismo feminino com o objetivo de acompanhar as mulheres paquistanesas no caminho da formação de uma mentalidade empresarial e, assim, ajudá-las a iniciar suas pequenas ou médias atividades.

Segundo a Agência Fides, o programa de formação teórico-prático consiste em ensinar a 240 mulheres a se tornarem empresárias. Recentemente, as primeiras 135 completaram, com sucesso, o curso de formação para iniciar suas atividades, especialmente na área de tecelagem e costura.

“Os cursos de formação que organizamos para essas mulheres”, explica a coordenadora do projeto Samina Maqbool, “englobam os setores econômicos e produtivo, como a produção de velas, artesanato, criação de joias, impressão, corte e costura, serigrafia, design de roupas e moda”.

“O nosso programa teve muito sucesso. Formamos nossas mulheres para fazerem pesquisas de mercado e estudos de viabilidade. Fomos ao encontro do desejo das mulheres de começar uma atividade em casa, cinquenta e quatro jovens iniciaram seu comércio, e outras sessenta e cinco encontraram trabalho em diferentes fábricas ou empresas”, sublinhou.

“Estamos trabalhando para elevar as pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza. A maioria dessas mulheres são muito pobres. Depois do período de formação, a Caritas ajuda as mulheres a encontrar trabalho. Graças a Deus, muitos empresários nos respeitam e ouvem os nossos conselhos”, disse a secretária executiva da Caritas no Paquistão, Mansha Noor.

Os cursos de formação empresarial são apenas uma parte do trabalho realizado pela comunidade católica.

O centro de formação Caritas paquistanesa continuará trabalhando pelas mulheres paquistanesas, muitas vezes discriminadas ou pouco tuteladas em seus direitos.