Concílio Vaticano II precisa ser mais conhecido também pelos leigos

Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano

Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” tem trazido estes dias a contribuição do Conselheiro Geral da Ordem dos Padres Mercedários, o sacerdote brasileiro Frei Reginaldo Roberto Luiz, também responsável pelo Secretariado de Pastoral de seu Instituto religioso.

Tendo estes dias se concentrado nos frutos do Concílio e sua implementação em nossa realidade de América Latina ao longo destes mais de 50 anos da realização deste que foi o maior evento religioso do Séc. XX, nosso convidado destacou-nos, entre outras coisas, que somos filhos do Vaticano II e que a Igreja no Brasil deu passos significativos no que diz respeito à aplicabilidade dos documentos conciliares.

Frei Reginaldo evocou a Dei Verbum (Constituição dogmática sobre a Divina Revelação), a Sacrosanctum Concilium (Constituição sobre a sagrada liturgia) –, e a Lumen gentium (Constituição dogmática sobre a Igreja), evidenciando como fruto do Concílio uma maior participação do fiel leigo na missão evangelizadora da Igreja.

Prosseguindo suas considerações, o religioso mercedário atém-se na edição de hoje à importância de revisitar e conhecer melhor os documentos conciliares.

“Penso que o Vaticano II deveria ser mais estudado nas Igrejas locais, nas paróquias e que pudesse ser mais conhecido” não somente pelos clérigos, mas também pelos fiéis leigos e “acredito que isso nos daria uma possibilidade de aprofundarmos e pensarmos na aplicação de vários de seus elementos”, afirma nosso convidado. Referindo-se à riqueza desses documentos, cita – para além dos já mencionados – também a Gaudium et spes (Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo de hoje). Vamos ouvir (ouça clicando acima).