Há 20 anos era assinado na Irlanda o Acordo de Belfast
Cidade do Vaticano
"Agradecemos a Deus por tudo o que foi alcançado na construção da paz" desde a assinatura do Acordo de Belfast há vinte anos, dizem em uma mensagem conjunta, o arcebispo católico de Armagh Eamon Martin e o anglicano Richard Clarke, divulgada às vésperas do vigésimo aniversário dos acordos da "Sexta-feira Santa".
Um agradecimento também é dirigido à "comunidade internacional" que "investiu muito" no processo que levou ao Acordo e "permaneceu ao nosso lado como nossos parceiros para a paz".
Há gratidão porque "uma geração de jovens está crescendo sem ouvir o barulho de bombas ou balas todos os dias". A Irlanda do Norte hoje - lê-se na mensagem - "ainda tem muitos problemas e oportunidades", mas "todos nós - e não apenas os políticos - temos que resolvê-los e aproveitá-los".
"Neste momento de impasse na vida política na Irlanda do Norte" - encorajam os dois primazes - "vale a pena perguntar" se "os princípios e a estrutura do Acordo falharam, ou melhor, se não conseguimos juntos obter o máximo dos princípios que oferecia ".
A esperança é que "o aniversário ajude a reavivar um desejo de oportunidades, cura e esperança de uma paz duradoura que agora é mais do que nunca necessária".
O Acordo de Belfast (também conhecido por Acordo da Sexta-feira Santa) foi assinado em Belfast em 10 de abril de 1998 pelos governos britânico e irlandês e apoiado pela maioria dos partidos políticos norte-irlandeses. O acordo tinha por finalidade acabar com os conflitos entre nacionalistas e unionistas sobre a questão da união da Irlanda do Norte com a República da Irlanda, ou sua continuação como parte do Reino Unido.
O acordo foi aprovado pela maioria dos votantes tanto na Irlanda do Norte como na República da Irlanda, chamados a pronunciar-se em referendos separados, em maio de 1998. (Sir)
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