Declaração exorta países a defender e proteger liberdade religiosa
Cidade do Vaticano
Concluiu-se na última sexta-feira, 27, em Washington, o I Encontro sobre a Defesa da liberdade religiosa, promovido pelo Departamento de Estado estadunidense, que reuniu cerca de 200 representantes religiosos, civis e políticos de 80 países.
Ao finaldo encontro, durante os qual os participantes aprofundaram o tema da perseguição e defesa das minorias, foi publicada uma Declaração intitulada Potomac, nome do rio que corta a capital dos estados Unidos
A Declaração de Potomac inspira-se no Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que proclama "o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, como também a liberdade de mudar de religião ou crença, sozinho ou com outros, em público ou em privado, para manifestar a própria fé".
A Declaração pede que cada nação tenha a “solene responsabilidade” de defender e proteger a liberdade religiosa".
O documento não esconde o fato que quase 80% da população mundial tem sérias limitações a esse respeito e que "perseguição, repressão e discriminação, com base na fé, nas crenças ou não crenças, são uma realidade normal para muitos".
Por outro lado, no documento afirma-se que “a liberdade religiosa é essencial para alcançar a paz e a estabilidade dentro e entre as nações. Onde a liberdade religiosa é protegida, também outras liberdades - como a de expressão, de associação e de reunião pacífica – prosperaram; por outro lado, onde não existe liberdade, prosperam os conflitos, a instabilidade e o terrorismo”.
A declaração destaca também o papel fundamental que as pessoas de fé desempenham na comunidade e sociedade, porque “a fé impulsiona as pessoas a promover a paz, a tolerância e a justiça; a ajudar os pobres, a cuidar dos doentes, a assistir os solitários e, ainda, a participar de debates públicos a serviço do próprio país”.
Por fim, a declaração contém um plano de ação em seis pontos, para estimular a comunidade internacional, a partir de uma perspectiva legal e humanitária, diante de violações e abusos contra a liberdade religiosa, além das perseguições e genocídios”. (Sir)
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