L'Aquila: renova-se o Perdão Celestino
Cidade do Vaticano
O Perdão Celestino foi doado à Igreja pelo Papa Celestino V no final do seu breve Pontificado, há 724 anos representa um rito coletivo ao qual participam milhares de pessoas e dezenas de comunidades da região de Abruzzo e que este ano assume um valor ainda mais intenso: graças à restauração concluída em dezembro de 2017, será possível, como de tradição, atravessar a Porta Santa da Basílica de Santa Maria de Collemaggio, destruída no terremoto de 2009.
Papas recordam Celestino V
Além de fotografias, testemunhos visíveis de um patrimônio espiritual e cultural, selecionamos algumas considerações dos três últimos Pontífices sobre o Papa Celestino V.
Ao falar sobre o seu Pontificado, Paulo VI já dizia em 1966 por ocasião de uma homenagem especial na cidade de Fumone:
“São Celestino V, depois de poucos meses, compreende que está sendo enganado pelos que o rodeiam, aproveitam-se da Sua inexperiência para obter benefícios próprios (…), este Papa, como dever, aceitara o Pontificado supremo, assim como por dever, renuncia, não por vilania, como descreve Dante – se suas palavras referem-se verdadeiramente a Celestino – mas por heroísmo de virtude, por sentimento de dever”.
Papa Francisco durante a proclamação do Ano Jubilar Celestino em 5 de julho de 2014 recordou assim o Pontífice:
Papa Bento XVI, durante sua viagem pastoral a Sulmona, ao encontrar os jovens em 4 de julho de 2010 disse:
São João Paulo II visitando a região de Abruzos, em 30 de junho de 1985, falou de Celestino V aos cidadãos de Atri:
Candidatura Unesco
O Perdão Celestino, junto com a indulgência da Porciúncula, é considerado uma antecipação do Jubileu de 1300 anunciado pelo Papa Bonifácio VIII. A UNESCO confirmou, para 2019, a candidatura da Indulgência Celestina como "patrimônio imaterial da humanidade".
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