JRS Portugal: “Não esquecemos a Síria”
Domingos Pinto - Lisboa
O Serviço Jesuíta a Refugiados (JRS Portugal) promoveu no passado dia 31 de Julho, no Centro Universitário Padre António Vieira (CUPAV), em Lisboa, a conferência ‘Não esquecemos a Síria’, oportunidade para ouvir alguns testemunhos de quem está no terreno, concretamente nas zonas mais atingidas pela guerra.
A organização católica portuguesa apresentou o trabalho que desenvolve na Síria, e deu conta da situação atual naquele país. Os números conhecidos são dramáticos. Por exemplo, em abril deste ano, cerca de 13 milhões de pessoas precisavam de assistência humanitária; no país existiam 6,6 milhões de deslocados internos e 6,3 milhões de refugiados registados noutros países.
Esta conferência na capital portuguesa contou com a presença do diretor do JRS Síria, o padre Fouad Nakhla, e do padre Gonçalo Castro Fonseca, jesuíta português que está em missão nesse país desde outubro de 2017. Para este sacerdote, “a situação é muito delicada e de vulnerabilidade muito presente”.
À VATICAN NEWS, este jesuíta português sublinha que “a igreja procura suprir as grandes necessidades”, e lamenta que a Comunidade Internacional não esteja a dar a devida atenção à situação na Síria.
Por sua vez a colaboradora síria Ghalia Taki, que é tradutora e medidora no JRS Portugal, diz que “ a situação está a melhorar, mas ainda não é muita segura”.
Para esta sitia nascida em Damasco, a situação económica está pior do que antes”, e as pessoas “não conseguem encontrar muitas oportunidades para trabalhar”, oportunidade para deixar neste contexto um apelo à Comunidade Internacional.
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