Peregrinação a locais de martírio em Seul reconhecida pela Santa Sé como "internacional"
Cidade do Vaticano
A “Peregrinação cidadã” na Arquidiocese de Seul – nos passos dos mártires coreanos – foi oficialmente reconhecida pela Santa Sé esta sexta-feira, 14, como “Peregrinação internacional”.
A cerimônia de reconhecimento – refere a Agência Fides - realizou-se nesta sexta-feira, 14, na presença do cardeal Andrew Yeom Soo-jung, arcebispo de Seul, Dom Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e do núncio apostólico na Coreia do Sul, Dom Alfred Xuereb, de trinta líderes católicos asiáticos de 13 países e 30 jovens católicos de 9 nações.
Mês dos mártires
A iniciativa foi lançada pela arquidiocese de Seul em 2013, no âmbito do “Mês dos mártires”, celebrado anualmente pela Igreja coreana no mês de setembro, com o objetivo de recordar aos fiéis as histórias daqueles que sacrificaram suas vidas pela fé na Coreia.
Entre eles, Andrew Kim Taegon, Paul Chong Hasang e os 101 companheiros – canonizados em 1984 em Seul por São João Paulo II – e Paul Yun Ji-chung e seus 123 companheiros, beatificados pelo Papa Francisco em 16 de agosto de 2014, por ocasião de sua viagem apostólica à Coreia para a Jornada Asiática da Juventude.
Três percursos propostos aos peregrinos
São propostos três percursos aos peregrinos: o “Caminho da Boa Nova”, o “Caminho da Vida Eterna” e o “Caminho da Unidade”.
Para esta ocasião internacional será antecipadamente aberto ao público o histórico Santuário dos mártires de Seosomun, um dos locais mais importantes do martírio.
Ontem, dia 13, foi realizado um Simpósio internacional sobre o tema “Tradição cultural na Ásia e cristianismo”, que aprofundou a presença da fé cristã na Coreia, China e Malásia.
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