Dom Neri: Igreja missionária sente os gritos e apelos do povo sofrido
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, o quadro “Brasil na Missão Continental” tem tido estes dias a participação do bispo de Juína, Dom Neri José Tondello, desde janeiro de 2009 à frente desta diocese mato-grossense, pertencente à Amazônia Legal.
Trazendo-nos um pouco da realidade desta circunscrição eclesiástica do noroeste do Mato Grosso, nosso convidado tem nos falado de uma diocese de periferia, altamente missionária, pronta para servir os povos que ali estão, principalmente os mais vulneráveis, quais os indígenas, os ribeirinhos, os caboclos, os quilombolas, os assentados.
Na edição de hoje Dom Neri nos fala das dificuldades porque passa o povo simples de sua diocese, não obstante se trate de “um estado com uma economia forte”, mas “um estado pobre”, com seu povo abandonado à própria sorte, sem receber educação, segurança, sem ter estradas, sem energia elétrica.
Nesse contexto, o bispo de Juína diz-nos que “uma Igreja em saída, uma Igreja missionária, ela se encontra mergulhada ali no meio”, enfatiza, denunciando o abandono, o descaso, a incompetência do poder público e a inoperância do estado.
“Uma Igreja missionária é uma Igreja que está perto, que sente os gritos, os apelos e que procura fazer alguma coisa em prol deste povo”, acrescenta, atendo-se, num segundo momento, à piedade e espiritualidade popular desse povo sofrido. Vamos ouvir: (Dom Neri)
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