Patriarca de Lisboa ordenou dois novos bispos para Portugal
Domingos Pinto – Lisboa
D. Rui Valério, o novo bispo das Forças Armadas e de Segurança, e D. Daniel Henriques, o novo bispo auxiliar de Lisboa, foram ordenados no ministério episcopal este domingo, 25 de novembro, no Mosteiro dos Jerónimos, na capital portuguesa.
Uma celebração que foi presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e que teve como bispos co-ordenantes D. Manuel Linda, bispo do Porto, e D. José Traquina, bispo de Santarém.
Como é habitual nestas celebrações, foram proclamados publicamente os mandatos apostólicos do Papa, pelo núncio apostólico em Portugal, D. Rino Passigato, que a respeito de D. Rui Valério, destacou a importância de prover ao “cuidado espiritual dos militares e agentes de segurança”.
Já o mandato de nomeação episcopal de D. Daniel Henriques sublinha as “necessidades da Igreja patriarcal de Lisboa” que levam à escolha de novo auxiliar, a pedido do cardeal-patriarca.
Depois e já na sua homilia, D. Manuel Clemente refletiu sobre a “realeza do serviço” de Jesus, na solenidade de Cristo-Rei do Universo.
Um reino que acontece em particular onde “a Igreja é pobre e perseguida”, sublinhou o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa que lembrou ainda que “o Cristianismo é hoje a religião mais perseguida do mundo”.
Falando já no final da eucaristia, D. Rui Valério, que é missionário monfortino e era pároco na Póvoa de Santo Adrião, disse que assumir esta nova missão é como estar “de novo em casa”, porque já tinha servido as Forças Armadas como capelão, manifestando ainda satisfação pela presença do ministro da Defesa como sinal de “agradecimento e apreço” da ação da Igreja Católica nas Forças Armadas.
“A laicidade do Estado não inviabiliza nem atenta contra a recíproca cooperação”, explicou o prelado, que prometeu ser um “leal colaborador”, sempre disponível a trabalhar para o bem comum.
Por sua vez, D. Daniel Batalha, que era prior de Torres Vedras quando foi escolhido pelo Papa Francisco para bispo, recordou a “surpresa” com que recebeu a notícia da sua nomeação, manifestando “total comunhão e gratidão” ao Papa Francisco.
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